terça-feira, 23 de abril de 2024

Os filhos não querem mães perfeitas, querem mães felizes.

"A maternidade é algo que muda completamente a vida das mulheres, especialmente no que se refere a prioridades.
Se antes todo o seu tempo, dinheiro e disponibilidade emocional eram investidos apenas em si ou relacionamentos românticos, depois de saber que carregam um ser no ventre, elas descobrem a dedicação e a incondicionalidade que acompanham a maternidade, e pouco a pouco se adaptam, colocando sempre as necessidades e desejos dos filhos em primeiro lugar.
É comum encontrarmos mulheres que depois de se tornarem mães abriram mão de muitas coisas que consideravam essenciais.
Isso vai desde coisas mais importantes, como uma carreira, até coisas mais simples, como uma visita semanal ao salão de beleza ou um tempo a mais com as amigas sempre que possível.
Algumas vezes, a motivação principal para que isso aconteça é financeira, outras é apenas o desejo de ser a melhor mãe possível, atendendo a todos os requisitos de perfeição frequentemente apresentados nas tramas do cinema e comerciais no dia a dia.

(Imagem: Foto pessoal de uso exclusivo do Blog Sou mulher, sou mãe e sou feliz.)

 

 As mães podem sentir muita pressão para cumprir seu papel sem erros, martirizando-se todas as vezes que cometem até os deslizes mais naturais. Elas temem ser cobradas pela sociedade e odiadas por seus filhos se não agirem de forma impecável. No entanto, algo que precisa ficar claro para todas essas mulheres é: os filhos não buscam mães perfeitas, ao invés disso, eles querem mães felizes.

As que tentam ser perfeitas se sentem frequentemente insatisfeitas e sobrecarregadas. Buscando algo que simplesmente não existe, elas permitem suas falhas crescerem em sua mente, tornando-as pessoas amargas, o oposto do que desejam.
Essas mães tentam conciliar trabalho, casa e filhos de maneiras cada vez mais irreais, e sentem que estão fazendo tudo errado e nunca conseguirão ser boas no que se propõem a viver.
Suas maiores críticas, essas mulheres podem passar anos carregando desnecessariamente a culpa por uma ou outra falha, que pode interferir noutras áreas da vida, trazendo prejuízos emocionais capazes de levar anos para serem curados.
As crianças são muito mais simples do que as idealizamos. Quando se trata de suas mães, seu amor por elas é o mais puro e sincero que pode existir. Amor que aceita todos os erros sem julgar e que está sempre pronto para perdoar e recomeçar.
Nenhum filho exige perfeição de suas mães. De fato, muitas vezes percebemos que eles são algumas das pessoas que aceitam as nossas falhas com a maior naturalidade sem jamais colocar ainda mais peso sobre nossos ombros.
A única coisa que eles precisam é da nossa felicidade, porque uma mãe feliz é presente, animada e cheia de coisas boas a oferecer.
Mesmo nos piores dias, elas são capazes de manter a esperança e encarar a vida com leveza, transmitindo confiança e tranquilidade para quem está ao seu redor.
Uma mãe feliz sempre será melhor do que uma mãe perfeita aos olhos dos pequenos, porque não exigem dos filhos aquilo que nem mesmo elas podem cumprir, e sempre colocarão os sonhos e as paixões dos pequenos na frente das expectativas para si.
As mães felizes carregam maturidade única e são um exemplo para os filhos. Comparada aos seus acertos, a sua imperfeição perde completamente a relevância.
Seus filhos preferem a sua felicidade! Leve sempre isso em consideração! “

Fonte da Pesquisa: O Segredo.
Imagem: Foto pessoal de uso exclusivo do Blog Sou mulher, sou mãe e sou feliz.

quinta-feira, 4 de abril de 2024

Ausência Materna deixa marcas dolorosas no coração dos filhos.

"Quando uma mãe "está, mas não está", essa falta de afeto e atenção repercute seriamente nas crianças. Quanto presente você está na vida de seus filhos?
Infelizmente, é uma realidade que algumas mães são ausentes; atualmente muitas mulheres dedicam a maior parte do tempo ao trabalho, por terem necessidade de contribuir com a economia familiar, seja na sua totalidade ou em parte. E às vezes isso as leva a deixar os filhos ao cuidado de terceiros, ou a permanecerem mais tempo nas escolas.
Também, ser uma mãe ausente é atribuído a essas mulheres que estão presentes na vida de seus filhos, mas que os ignoram, porque estão ocupadas fazendo outras coisas; a maioria é incapaz de estabelecer limites e regras, deixando os filhos fazerem o que querem, já que têm uma forma peculiar de amar.
Este termo é também dirigido às mães que, por ideologias ou crenças ou qualquer outra coisa, não desejavam ter filhos. Assim, quando as crianças nascem, elas as rejeitam; portanto, são mães ausentes. Finalmente, estão as mães que morrem deixando seus filhos.
Os corações dos filhos

Todas estas categorias têm aspectos e razões diferentes de ser, já que todas as pessoas têm diferentes histórias de vida e seria imprudente julgar essas mães por suas ações.
O objetivo do artigo é dar a conhecer as consequências irreversíveis que uma mãe ausente provoca nos filhos. A ideia é melhorar a comunicação, o amor e que se possa reestruturar o vínculo afetivo com eles.

Isto é o que sente uma criança cuja mãe está ausente:

1. Raiva e frustração

Talvez muitos pensem que os bebês não percebem ou não sabem quando não são amados. No entanto, a mãe é a primeira figura de apego mais importante na vida de um filho; esse vínculo se cria mesmo antes de nascer através da comunicação que se faz presente quando o bebê escuta a doce voz de sua mãe, a qual interpreta como amor.
Seja bebê, criança, adolescente ou jovem, ao não receber o amor, a atenção, as carícias e os cuidados que necessitam e requerem para seu bem-estar, é lógico que se desenvolve um sentimento de raiva, frustração e rejeição de maneira inconsciente; já que se sentirá menosprezado.

2. Total descontrole das emoções

Alguns filhos não se sentem amados por seus pais, porque estão vivendo em um ambiente familiar, hostil, distanciado, agressivo ou negligente. Eles podem acabar por desenvolver transtornos emocionais, por exemplo: ser impulsivos, agressivos, gerar desconfiança; inclusive problemas psicológicos como desenvolvimento deficiente da linguagem e habilidades sociais, déficit de atenção, ansiedade ou depressão.
Quando os casais dedicam o seu tempo a discutir, ou cada um faz o que quer em casa, é lógico que as crianças não se sentirão estáveis emocionalmente e pensem que são os culpadas por tudo o que acontece ao seu redor, isto as motiva a buscar o afeto em outros lugares ou em pessoas perigosas (desconhecidos nas redes sociais).

3. “Preciso me comportar mal para chamar a atenção dos adultos”

São crianças que, ao se zangarem, destroem ou atiram a primeira coisa que têm ao seu alcance, que fazem travessuras (com más intenções), que insultam os pais em qualquer lugar onde se encontrem, que se auto lesionam, que sempre estão em desacordo, têm dificuldade em seguir regras e ordens, e até mesmo trapaceiam para ter o que querem, entre outras coisas.
Todo esse mau comportamento é porque sua mãe está ausente e, de um modo ou de outro, estão pedindo, a gritos, atenção, carinho e amor, mesmo que seja uma carícia terna ou uma batida fraterna em seus ombros.

4. “Querer ou não querer comer”

A ausência de uma mãe pode fazer com que a criança comece a ter desordens alimentares. Pode ser que seu apetite aumente e queira comer em excesso, isto pode lhe gerar graves problemas de saúde como a obesidade ou sobrepeso. Também pode acontecer o contrário, que não tenha vontade de sequer provar os alimentos, causando-lhe anemia ou anorexia (nos piores casos).

5. “Eu sou mau”

As crianças, ao procurarem o amor da mãe e não obterem os resultados esperados, começam a sentir-se vulneráveis e culpadas de terem nascido; tudo isto provoca graves problemas de autoestima. Normalmente, não se aceitam como são, elas se lesionam, autocriticam e julgam tudo sem sentido.
Elas, até mesmo, mudam sua personalidade várias vezes e não têm identidade própria, devido à necessidade de conseguir um abraço e beijo de sua mãe.

6. Tornam-se rebeldes

Fazem tudo para chamar a atenção da mãe. São crianças problemáticas, com baixo rendimento escolar, grosseiras, agressivas, irritáveis, entre outras coisas. Sempre fazem o contrário do que lhes é pedido e quebram regras facilmente. Estes comportamentos lhes parecem justificáveis, já que a mãe não está presente.

7. Dificuldade em ter amigos

Ter amigos é um desafio, algumas crianças, pela ausência da mãe ,vão desenvolvendo sentimentos de desconfiança para com os outros, já que nunca experimentaram amor e carinho, vendo com estranheza quando uma pessoa as trata bem. Por outro lado, também pode ser difícil para elas fazerem amigos porque nunca tiveram a oportunidade de aprender a socializar.

Mãe, não seja ausente da vida de seus filhos:

Podem existir milhões de pretextos e de razões para justificar a ausência de uma mãe. No entanto, tenha em mente que as consequências que seus filhos sofrem não são apenas na infância, mas permanecem por toda a vida até à idade adulta.
Mãe, faça um esforço e modifique aquilo que pode prejudicar seus filhos! Fale a eles com amor, dê-lhes atenção, abrace-os, apoie-os e guie-os, já que são o maior presente que Deus lhe deu. São uma bênção."

Traduzido e adaptado por Stael Pedrosa do original Una madre ausente deja dolorosas huellas en el corazón de los hijos.

Fonte da Pesquisa: https://www.familia.com.br/
Imagem: Foto pessoal.
quarta-feira, 3 de abril de 2024

Doce de Figo.

Doce de Figo. 

Ingredientes:

1 1/2 kg de figo
1 1/2 colheres (café) de bicarbonato de sódio
1 kilo de açúcar
1 litro de água

Modo de Preparo:

Limpe os figos e deixe em uma vasilha com água até terminar de limpar. Depois escorra a água, corte em cruz e coloque para ferver com o bicarbonato por cerca de 15 minutos.
Escorra e depois lave bem com água corrente para retirar o bicarbonato.
Enquanto os figos escorrem novamente, faça uma calda com 1 litro de água, o açúcar e a canela, deixando ferver por cerca de 20 minutos, para reduzir o volume.
Coloque os figos e deixe ferver por 15 minutos, depois de frio levar a geladeira e consumir em pouco dias. Se gostar sirva com creme de leite que fica delicioso.

Receita testada e aprovada.
Imagem: Foto de A.H

Comemoração de aniversário surpresa na escola para garotinho que nunca teve uma festa.

"Um menino de 8 anos que nunca teve uma festa de aniversário recebeu uma linda surpresa na escola. A professora descobriu que o menino nunca teve uma festa, chamou os coleguinhas de classe e juntos surpreenderam o aniversariante e assim que ele apareceu na porta da sala de aula os amiguinhos começam a cantar parabéns. O menino ficou sem reação, até que ele se deu conta da surpresa e caiu em lágrimas. A mãe contou que nunca teve condições financeiras de dar uma festa ao filho."

sábado, 2 de março de 2024

10 mandamentos dos filhos na velhice dos pais. (Fabrício Carpinejar)

“Acreditamos que os pais são eternos, imutáveis, que estarão próximos quando surgir a necessidade. Mas eles adoecem e morrem. É uma fatalidade inevitável, não há como parar a idade, recuar o fim. Se é certo que os pais um dia vão adoecer e partir, por que não organizamos a nossa vida para acolhê-los? Por que não assumimos sua gestação? Por que não reduzimos o ritmo da carreira para darmos sentido para os seus últimos dias?”, escreve o autor.
Dez mandamentos do filho com a velhice dos pais:
1- Não permita nunca que os seus velhos pais sejam mendigos de seu afeto. Que não demore dias para retornar a ligação.
2- Que não marque e desmarque encontros, que não dê desculpas do excesso de trabalho. Não torture com a esperança. Não prometa para mudar de ideia em cima da hora. Cumpra aquilo que foi agendado.
3- Que não compre brigas tolas com os irmãos, porque sobrará sempre para os pais aguentar as lamúrias dos dois lados, resolver as diferenças e encontrar a paz.
4- Não minta sob o pretexto de poupá-los do sofrimento. Divida a dúvida.
5- Que confie na destreza dos pais em realizar as suas tarefas, não confunda lentidão com incapacidade.
6- Que mostre algo que aprendeu com eles, exercitando a saudade na presença.
7- Que não fique irritado ao ouvir as mesmas histórias, que ofereça paciência para descobrir novos detalhes das lembranças.
8- Que aceite conselhos, por mais divergentes que sejam da sua opinião. Não corte a conversa porque já imagina onde vai parar.
9- Que peça a benção. Que diga eu te amo.
10- Que, de longe, acene para a janela.”

(Do livro ‘Cuide dos pais antes que seja tarde’. Carpinejar. Bertrand Brasil, 2018)

“Ao ir embora, sempre olhe para trás e acene para eles. Ficarão felizes na porta ou janela da despedida. Vão perceber que você retribui a atenção”
Por: Fabrício Carpinejar

SOBRE O AUTOR:

Fabrício Carpinejar é poeta, jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela UFRGS, além de coordenador e professor do curso de Formação de Escritores e Agentes Literários da Unisinos. Filho do casal de poetas Maria Carpi e Carlos Nejar, nasceu na cidade gaúcha de Caxias do Sul em 1972. Recebeu diversos prêmios, entre eles o Maestrale/San Marco (2001), Açorianos (2001 e 2002), Cecília Meireles (2002), Olavo Bilac (2003) e Prêmio Erico Verissimo (2006). Carpinejar foi traduzido ao alemão e assinou contratos na Itália e na França. Participou de antologias no México, Colômbia, Índia e Espanha, e vem sendo aclamado por escritores do porte de Carlos Heitor Cony, Millôr Fernandes, Ignácio de Loyola Brandão e Antonio Skármeta como um dos principais nomes da poesia brasileira contemporânea.

Fonte da Pesquisa: www.google.com
Imagem: Foto Pessoal.

terça-feira, 20 de fevereiro de 2024

"Nossos filhos nos esquecerão" Emocionante reflexão que falará ao coração de todas as mães.

"O tempo, pouco a pouco, me liberou de ter filhos pequenos. Das noites sem dormir e dos dias sem repouso. Mas não fez esquecer das mãos gordinhas que me agarravam sem parar, subiam no meu pescoço, me agarravam, me conquistaram sem restrições e sem duvidar. Dos corpinhos que encheram meus braços e dobraram minhas costas. Das muitas vezes que me chamavam e não permitiam atrasos, espera, nem vacilações.
O tempo há de me devolver o ócio dos domingos e das chamadas repetidas de ‘mãe, mãe, mãe…’, que deram-me o privilégio e afastavam o medo da solidão. O tempo talvez alivie o peso da responsabilidade que me oprime o peito. O tempo, sem embargo, inexoravelmente esfriará outra vez minha cama que já esteve quente de corpos pequenos e respiros apressados. Esvaziará os olhos dos meus filhos que transbordaram um amor poderoso e incontrolável.
Mas o tempo tirará de seus lábios meu nome que fora gritado e cantado, chorado e pronunciado cem, mil vezes. Cancelará, pouco a pouco, a intimidade da sua pele com a minha e a confiança absoluta que nos fez um único corpo, com o mesmo cheiro, o mesmo espírito e coragem.
O Tempo separou, para sempre, o pudor e a vergonha com o prejulgamento da consciência adulta de nossas diferenças. Como se fosse um rio que escava o seu leito, o tempo colocará em risco a confiança de seus olhos em mim, como se eu já não fosse uma pessoa onipotente, capaz de parar o vento e acalmar o oceano, regular o não regulável e curar o incurável.
Deixarão de me pedir ajuda, porque não acreditarão mais que eu possa salvá-los. Pararão de me imitar porque não desejarão mais se parecer comigo. Deixarão de preferir a minha companhia pelas dos outros (e, olhe, tenho que buscar preferir outras companhias também).
Foram-se as paixões, as raivas passageiras e o zelo, o amor e o medo. Apagaram-se os ecos dos risos e das canções. O acalanto e os ‘Era uma vez…’ hoje ecoam na eternidade. Porque, com o passar do tempo, meus filhos descobriram que tenho muitos defeitos e, se eu tiver sorte, algum deles me perdoará.
Sábio e cínico, o tempo fará com me esqueçam. Esquecerão ainda que não queiram. Esquecerão as cócegas e o ‘corre-corre’, os beijos nas pálpebras e os choros que, de repente, cessavam com um abraço. As viagens e os jogos, as caminhadas e a febre alta. As danças, as tortas, as carícias enquanto dormiam.
Meus filhos se esquecerão que os amamentei e os protegi durante um tempo até que o sono chegasse; que lhes dei de comer, que os consolei e os levantei quando caíram. Esquecerão que dormiram sobre meu peito; que houve um tempo em que necessitaram tanto de mim como o ar que respiram. Esquecerão, porque isto é o que fazem os filhos, porque é isso que o tempo faz. E eu, eu tenho que aprender a recordar esse tempo também por eles, com ternura e sem arrependimentos, sem cobranças e com imensa gratidão! E que o tempo, astuto e indiferente, seja amável com esta mãe que não quer esquecer seus filhos."

Texto de autoria desconhecida, quem souber, avise-nos por favor, para darmos os devidos créditos ao autor.
Imagem: Foto Pessoal.
Fonte da Pesquisa: Revista Pazes.

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

15 atitudes que contribuem para a saúde mental dos filhos.

"Os sujeitos são cada dia mais compreendidos como influenciados pelo que está na sociedade, bem como também são formadores desse meio social que os afeta. As experiências culturais e as interações familiares são bons exemplos desses constituintes sociais. Os pais podem contribuir ricamente para a saúde mental dos filhos, agindo no intrapsíquicodeles. O jornal eletrônico El País recentemente entrevistou o educador Rafael Guerrero Tomás, doutor em Educação e especialista em transtorno por Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), transtornos da aprendizagem e transtornos de conduta. Segundo ele, é importante que atendam-se quinze necessidades para que os pequenos tenham uma boa saúde mental. E tal pensamento é extensivo a todos os que têm alguma criança ou algum adolescente sob seus cuidados, como parentes e professores. Tais cuidados são inclusive adequados a contextos particulares, aos portadores de necessidades especiais, sejam elas físicas, psicológicas ou cognitivas.
Para iniciar a conversa, um aspecto fundamental deve ser considerado: o ser humano tem dificuldade de separar desejos (aquilo que se quer) de necessidades (aquilo de que precisa). Essa confusão, que aparentemente mostra-se boba, gera pensamentos enganosos do tipo “Preciso daquele emprego para realizar-me”, “Só casando serei feliz” ou mesmo “É imprescindível que eu vá para o carnaval da Bahia”. Ok, a sua vontade de cair na gandaia em Salvador pode estar latente, mas isso está longe de ser uma necessidade, algo que seja básico para a sua sobrevivência. Em grande parte do nosso cotidiano estamos saciando vontades, usufruindo coisas supérfluas cuja falta não nos ameaçaria a sobrevivência.
Uma teoria amplamente aceita no mundo para entender o princípio da necessidade é a Pirâmide da Hierarquia de Necessidades de Abraham Maslow. Ela trata da hierarquização das necessidades humanas vitais, ou seja, as condições necessárias para que cada ser humano atinja a sua satisfação pessoal e profissional. As necessidades são interdependentes e vão desde as mais básicas e instintivas (as biológicas, como: a fome, a sede, a respiração, a excreção, o abrigo, o sexo, o descanso) até as mais complexas e menos instintivas (as psicológicas, como: o indivíduo focado, persistente, que faz o que ama, independente e com autocontrole de suas ações).

O apanhado das estratégias para ajudar os pais a educar sadiamente e contribuir com a saúde mental dos filhos foi feito com a intenção de conscientizar e trazer o conhecimento sobre as reais necessidades de crianças e adolescentes. Não é para causar angústia. E no caso dos pais perceberem que até agora não fizeram isso ou que não o fizeram suficientemente, aconselha-se tentar fazer de agora em diante, pois certamente quanto mais necessidades forem atendidas é melhor para os pequenos.

Eis as quinze atitudes que contribuem para a saúde mental dos filhos (crianças e adolescentes):

1) Demonstrar carinho: Dizer diariamente o quanto ama o filho, que senti orgulho ou saudades. Não basta pensar. Diga! Isso fortalece a autoestima.

2) Ensinar a regular as emoções: Os pais precisam ensinar os filhos a identificar e a gerir as emoções, para que na idade adulta possam se autorregular emocionalmente. É necessário antes que os pais saibam como regular as próprias emoções para que possam ensinar isso aos filhos. Buscar ajuda profissional, se necessário for.

3) Tempo com qualidade e quantidade: A ideia de que crianças precisam de pouco tempo de qualidade dos pais é falsa. Elas precisam de muito tempo de convivência ( ou seja, quantidade), e com dedicação máxima (ou seja, qualidade).

4) Oferecer a eles contextos de segurança e de proteção: Proteger os filhos quando sentem medo, temor, raiva, tristeza ou alguma emoção desagradável com a qual não saibam lidar sozinhos é função dos pais.

5) Sintonia emocional: Consiste em estar receptivo diante das necessidades da criança. É estar conectado com as emoções dos filhos, compreendê-las e legitimá-las. Exemplo: sempre que o filho mostrar seu medo e raiva diante de uma situação concreta, o pai precisa compreender e atender o que se passa com seu filho, estando receptivo, ajudando a compreender o sentimento e a como lidar com ele.

6) Responsividade: Consiste em dar à criança o que ela precisa. Não consiste em realizar seus caprichos, mas em realizar e cobrir suas necessidades. Exemplo: Se diante de um relato angustiado do filho de desentendimento dele com um colega, os pais dizem que não enrole mais e vá fazer a lição de casa que é o que importa, esses pais não estão sendo responsivos, não estão atendendo uma necessidade dele.

7) Assumir o papel que corresponde como pais: Os pais devem assumir o papel de pais de fato na vida dos filhos, e não o de amigos complacentes ou de criados subservientes.

8) Estabelecer limites claros: Uma das obrigações dos pais é implantar uma série de normas e limites no contexto familiar. Os filhos precisam de regras. Quando limites são estabelecidos e explicitados aos filhos, é como dizê-los “Amo você” e “Cuido de você”.

9) Respeitar, aceitar e valorizar: Quando há respeito e aceitação reais, os pais aceitamos filhos como são e os avaliam positivamente. Então precisam demonstrar que esse amor é incondicional e não depende de algo para existir, como resultados acadêmicos positivos ou bom comportamento, por exemplo. Essa valorização determinará a autoestima no futuro.

10) Estimulação suficiente e adequada: Hoje sabe-se que bebês não precisam de estímulos muito constantes, pois para que desenvolvam-se plenamente basta viver em um ambiente seguro e lúdico, assim como crianças precisam de uma estimulação suficiente e adequada na educação. Passado esse mínimo de estimulação cognitiva, não há maiores aprendizagens, mas exatamente o contrário – exigências e estresse. Não adianta hiper estimular os filhos na esperança de que desenvolvam-se intelectual mente acima da média.

11) Favorecer sua autonomia: Isso acontece quando se estimula a curiosidade, a independência, o espírito aventureiro (natural nas crianças) e inovador dos filhos.

12) Sentido de pertencimento: O ser humano precisa se sentir parte de um grupo. É importante que os filhos pertençam a, no mínimo, um grupo, se não de mais. Deve-se trabalhar para favorecer o âmbito social, pois isso reverbera no processo da educação formal institucional. É comprovado que crianças vítimas bullying geralmente não pertencem a nenhum grupo na escola.

13) Favorecer a capacidade reflexiva da criança: É importante que ajude-se os filhos a aprender a pensar sobre as emoções que sentem, o que pensam, como se comportam, como vivemos, como progredimos, o que nos acontece etc.

14) Identidade: Favorecer nas crianças a identidade própria que diferencia-as do restante das pessoas, e que quando bebês não tínhamos em relação às nossas mães, que eram imaginadas como uma extensão.

15) Magia: Tudo o que tem a ver com a magia, o oculto, o divino e o fantasioso é algo que cativa todas as crianças e serve como um mecanismo de defesa. O mistério significa algo que “encanta” as crianças. Infelizmente os adultos afastam-se desse lado fantasioso e lúdico, o que pode restringir seus universos emocional e criativo mais tarde. Quer um filho amante da arte, da cultura e do conhecimento? Começar embarcando no universo fantástico dos pequenos é uma boa partida. " 

“É possível educar contribuindo para a saúde mental dos filhos."

Fonte da Pesquisa : Site A Soma de todos Afetos.
https://www.asomadetodosafetos.com/
Imagem: Foto pessoal.

“Amar os filhos não é aceitar tudo. É também saber dizer ’não’, "diz Mario Sergio Cortella.

"Em um vídeo postado no Youtube, entitulado “O amor aceita tudo?”, o filósofo Mario Sergio Cortella cita um treho que consta no livro Educação, convivência e ética: audácia e esperança – que diz que amar é também saber dizer não.

O trecho diz assim:

Aceita-se hoje, com a maior facilidade, o que chamo de ética da conveniência. “Bom é tudo aquilo que me favorece. O que não me favorece considero ruim”. Em vez de termos valores de conveniência que sejam sólidos, menos superficiais, portanto, menos cínicos, há uma hipocrisia que leva a esquecer que ética não é cosmética. Não é efeito de fachada.
Nessa hora, costumo lembrar um alerta valioso feito pelo Corpo de Bombeiros: nenhum incêndio começa grande, e sim com uma faísca, uma fagulha, um disparo. Isso se aplica ao campo da ética. O apodrecimento dos valores éticos positivos se inicia também com pequenos delitos, infrações, aceitações, conivências.
 
Assista o vídeo:
A ética do amor não é a ética da conveniência em que as coisas valem a partir de qualquer momento, mas uma ética que é capaz, também de dizer ’não’ ao que tem que ser recusado.”
A expressão ‘o amor aceita tudo’ é absolutamente antiética e antipedagógica.

A PESSOA CAPAZ DE AMAR É AQUELA QUE RECUSA AQUILO QUE FAZ MAL, POR ISSO UM PAI E UMA MÃE NÃO PODE JAMAIS DIZER AO FILHO ‘É PORQUE EU TE AMO, ENTÃO TUDO ACEITO’.

É exatamente o inverso: porque eu te amo é que eu não quero que você use drogas ilegais; é porque eu te amo que eu quero que você seja decente; é porque te amo que eu não quero que você banalize a sua sexualidade livre e bonita; é porque eu te amo que eu quero que você tenha esforço na sua produção e é porque você me ama que eu quero que você, meu filho, minha filha, me adverte, também me apoia, também me corrige naquilo que eu estiver equivocado.
Essa relação de cuidado mútuo, só nos faz crescer.
Por isso esse exemplo do cotidiano tem que aparecer como sendo a recusa com qualquer situação.
 A ética do amor não é a ética da conveniência em que as coisas valem a partir de qualquer momento, mas uma ética que é capaz, também de dizer ’não’ ao que tem que ser recusado.”
(Mario Sergio Cortela)
sábado, 6 de janeiro de 2024

Elogios que podem fazer mal para seus filhos.

 “Em uma postagem realizada no site Família, a jornalista Marcia Denardi abordou os aspectos negativos que os elogios podem ter nas relações familiares.

A palavra elogio, que originalmente nos remete a uma conotação positiva e relacionada a reconhecimento e incentivo, influenciando na estima e formação da personalidade das crianças, se usado de forma exagerada ou não verdadeira pode transmitir mensagens contrárias e que as crianças, embora você ache que não, percebem e sentem facilmente. A criança perceberá o que lhe é passado em todo contexto (tom de voz, expressão facial, assim como também pode perceber cobranças implícitas ou mesmo um excesso de vaidade dos pais). Crianças são especialmente sensíveis as palavras “não ditas” também!

Transcrevo abaixo os 5 elogios que, se mal usados, podem fazer mal a seus filhos

1. “Você é a criança mais linda que existe”

Não importa qual rótulo você vai empregar para elogiar a criança, pode ser ‘linda’, ‘inteligente’ ou ‘melhor’. De qualquer modo, quando você diz que seu filho é mais do que os outros, além de acreditar de fato que é, a criança vai se sentir na obrigação de superar os outros sempre, e vai passar a vida disputando. Pessoas assim normalmente são arrogantes. E se aparecer outra pessoa considerada ‘mais’ do que ela, ou simplesmente for elogiada na sua frente, a frustração vai bater de frente, assim como a inveja.

2. “Parabéns, parabéns e parabéns”

A palavra está escrita três vezes porque está conotando o excesso. Ou seja, muitas vezes os pais dizem parabéns por qualquer coisa que o filho tenha feito. A criança provavelmente vai crescer esperando que seu trabalho e suas realizações sejam sempre ser reconhecidos. Quando não forem, pode surgir desânimo e revolta com as pessoas.

3. Elogios artificiais

Muitos pais elogiam as crianças por algo que tenha feito, mas nem sabem direito do que se trata. Por exemplo: a criança vem com um desenho, e os pais ocupados com outras coisas, dizem “lindo”, mas na verdade nem olharam para o desenho. A criança não é boba. Ela percebe quando o elogio não é de coração.

4. Elogios mal intencionados

Outra tática comumente usada pelos pais é embutir uma cobrança no elogio. Por exemplo: “você é uma menina tão querida, então não brigue com seu irmão”. Elogios como esses, na verdade, manipulam a criança, que se sente na obrigação de fazer o que os pais ordenam. Os elogios devem ser espontâneos.

5. “Você é muito inteligente”

O problema desse elogio não está no elogio em si, mas sim no rótulo. Quando você elogia demais a pessoa por ser inteligente, por exemplo, ela pode subentender que jamais poderá fracassar, então não vai tentar fazer nada muito além de suas capacidades, para não correr o risco de as pessoas acharem que, afinal, ela não é tão inteligente assim. O correto seria elogiar o esforço da pessoa naquele momento, por exemplo: “Nossa! Como você se esforçou para essa prova. Parabéns!”.

Especialistas apontam que muitos pais elogiam com a intenção subliminar e indireta de fazer cobranças aos filhos. Outros, com o intuito de elevar a auto-estima, jogam a criança lá em cima, despejando excesso de adjetivos. Corrija suas atitudes e contribua para a formação de um adulto equilibrado.”

“Nota da CONTIoutra: Como devem ter percebido, o problema enfatizado no artigo não é o elogio em si e sim a maneira como ele pode ser utilizado. Bom senso sempre será a melhor medida. Todas as frases descritas acima não são negativas, desde que usadas de maneira sincera e nos contextos corretos.”

Fonte da Pesquisa: A Soma de todos afetos.
Site: https://www.asomadetodosafetos.com/
Imagem: Foto pessoal.

Durante programa de TV menino revela que se sente odiado pela mãe e descreve o pai como assustador.

 “Vídeo de garoto sul-coreano de 3 anos emociona as redes sociais. Durante o programa de televisão 'My Golden Kids', o garoto revela que se sente odiado pela mãe e descreve o pai como assustador. O vídeo mostra o menino brincando sozinho em seu quarto, sem a presença dos pais. Emocionado, ele expressa o desejo de ser chamado pelo pai de forma carinhosa. O momento também revela a tristeza do garoto ao afirmar que acredita que sua mãe não gosta dele. Nas redes sociais, o vídeo recebeu muitos elogios pela capacidade do garoto de expressar seus sentimentos, mesmo sendo tão jovem. “

 
"O pequeno Geum Ji Eu, de apenas três anos, desabafou em um reality show sul-coreano chamado ‘My Golden Kids’ ao ser questionado sobre o relacionamento que tem com os pais. Em um dos momentos, o menininho chega a chorar dizendo que acha que a mãe ‘não gosta dele’.
Vários trechos do episódio 169 viralizaram entre esta semana e anterior nas redes sociais e sensibilizaram os internautas. No programa, que oferece dicas de especialistas para pais com dificuldades, é mostrado um pouco da rotina do garoto, que fica a maior parte do tempo sozinho, com os pais, quase sempre ausentes e quando estão em casa, dão atenção ao segundo filho que ainda é um bebê.

Críticas da mãe:

O mais comentado é de uma entrevista, em que o garotinho é perguntado de ‘quem gosta mais, o pai ou a mãe’, e Geum diz não saber, pois fica muito tempo sozinho em casa e nunca tem companhia para brincar. Em certo momento, o menino diz sentir medo do pai porque ‘é assustador quando ele fica bravo’. Triste, a criança diz que gostaria que o pai lhe chamasse por apelidos carinhosos.
Já ao falar da mãe, ele diz: ‘acho que ela não gosta de mim’. Logo depois, ele começa a chorar, pede um minuto à produção e desabafa dizendo que não se sente ouvido pelos pais.
Ainda durante o episódio, mostra a mãe dizendo palavras duras ao menino e sobre a sua inteligência e aparência. Em um deles, a mulher questiona se ele gosta mais de ‘coreano, matemática ou artes’, entretido com o desenho, ele responde: “de fazer desenho”. E ela o responde com dureza: “Você não parece ser bom em estudar”.
Depois disso, ela pergunta se ele estudará em uma escola de artes, porém, antes de Geum responder ela o interrompe afirmando que “garotos que são de escolas de arte precisam ser bonitos e que ele não era” e por este motivo ele não poderia ser um “garoto das artes”. As ações dos pais chocaram os apresentadores que reagiram: “ele só tem quatro anos”.
Ao longo dos episódios, também é mostrado a evolução da família depois de receberem uma intervenção profissional e o final é feliz. Os pais, em especial, a mãe, passam a dar mais atenção a Geum e incentivá-lo. O resultado é muito positivo e o garotinho volta a sorrir.
Em um momento, a mãe pergunta como ele se sentia quando ela estava muito cansada do trabalho e não conseguia brincar com ele. Ele responde com sinceridade que ficava triste. Ela, então, informa a ele que irá mudar e que vai tentar dedicar um tempo maior para a criança.
“Geum, a mamãe não te odeia. Se te fiz pensar isso, lamento profundamente. Vou tentar te dar mais amor e brincar mais com você. Eu te amo”, a mãe relata em entrevista.”

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