quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

A gente vai embora (Sérgio Cursino)

 “A GENTE VAI EMBORA e fica tudo aí, os planos a longo prazo e as tarefas de casa, as dívidas com o banco, as parcelas do carro novo que a gente comprou pra ter status.
A GENTE VAI EMBORA sem sequer guardar as comidas na geladeira, tudo apodrece, a roupa fica no varal.
A GENTE VAI EMBORA, se dissolve e some toda a importância que pensávamos que tínhamos, a vida continua, as pessoas superam e seguem suas rotinas normalmente.
A GENTE VAI EMBORA, as brigas, as grosserias, a impaciência, a infidelidade, serviram para nos afastar de quem nos trazia felicidade e amor.
A GENTE VAI EMBORA e todos os grandes problemas que achávamos que tínhamos se transformam em um imenso vazio, não existem problemas.
Os problemas moram dentro de nós. As coisas têm a energia que colocamos nelas e exercem em nós a influência que permitimos.
A GENTE VAI EMBORA e o mundo continua caótico, como se a nossa presença ou ausência não fizesse a menor diferença. Na verdade, não faz. Somos pequenos, porém, prepotentes. Vivemos nos esquecendo de que a morte anda sempre à espreita. 

A GENTE VAI EMBORA, pois é. É bem assim: Piscou, a vida se vai…

A GENTE VAI EMBORA e somos rapidamente substituídos no cargo que ocupávamos na empresa. As coisas que sequer emprestávamos são doadas, algumas jogadas fora.
Quando menos se espera, A GENTE VAI EMBORA.
Aliás, quem espera morrer?⠀
Se a gente esperasse pela morte, talvez a gente vivesse melhor.⠀
Talvez a gente colocasse nossa melhor roupa hoje, fizesse amor hoje, talvez a gente comesse a sobremesa antes do almoço.⠀
Quem sabe, a gente entendesse que não vale a pena se entristecer com as coisas banais e respeitasse mais as pessoas.⠀
O tempo voa.
A partir do momento que a gente nasce, começa a viagem veloz com destino ao fim e ainda há aqueles que vivem com pressa! ⠀
Sem se dar o presente de reparar que cada dia a mais é um dia a menos, porque A GENTE VAI EMBORA o tempo todo, aos poucos e um pouco mais a cada segundo que passa.

O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM O POUCO TEMPO que lhe resta?!

Que possamos ser cada dia melhores e que saibamos reconhecer o que realmente importa nessa passagem pela Terra!
Até porque, A GENTE VAI EMBORA…”

Texto de Sérgio Cursino.
Imagem: Foto Pessoal (Uso exclusivo do Blog Sou mulher, sou mãe e sou feliz.)

quinta-feira, 1 de dezembro de 2022

As crianças são feitas de sonhos e esperanças: trate elas com cuidado e respeito.

“A infância tem o seu próprio ritmo, a sua própria maneira de sentir, ver e pensar. Poucas pretensões podem ser tão erradas como tentar substituí-la pela forma como nos sentimos, vemos ou pensamos, porque as crianças nunca serão cópias dos seus pais. As crianças são filhas do mundo e são feitas de sonhos, esperanças e ilusões que se acumulam nas suas mentes livres e privilegiadas.
Há alguns meses saiu uma notícia que nos desconcerta e nos convida a refletir. No Reino Unido, muitas famílias preparam as suas crianças de 5 anos para que aos 6 possam fazer um teste, que lhes permite ter acesso às melhores escolas. Um suposto “futuro promissor” pode causar a perda da infância.
De que adianta uma criança saber os nomes das luas de Saturno, se não sabe como lidar com a sua tristeza ou raiva? Eduquemos crianças sábias nas emoções, crianças cheias de sonhos, e não de medos.
Hoje em dia, muitos pais continuam com a ideia de “acelerar” as habilidades de seus filhos, de estimulá-los cognitivamente, colocá-los para dormir ao som de Mozart enquanto ainda estão no útero. Pode ser que essa necessidade de criar filhos aptos para o mundo esteja a educar filhos aptos apenas para si mesmos. Criaturas que com apenas 5 ou 6 anos sofrem o estresse de um adulto.
 
Os nossos filhos e a competitividade do ambiente:

Todos sabemos que nas sociedades em mudança e competitivas são necessárias pessoas capazes de se adaptarem a todas as exigências. Também não temos dúvidas de que crianças britânicas que conseguem entrar nas melhores escolas, conseguirão amanhã um bom trabalho. No entanto, também é necessário perguntar: terá valido a pena todo o custo emocional? O perder a infância? O seguir as orientações de seus pais desde os 5 anos?
As crianças são feitas de sonhos e devem ser tratadas com cuidado. Se lhes dermos obrigações de adultos enquanto ainda são apenas crianças, arrancamos-lhes as asas, fazendo-as perderem a sua infância.

Respeitar o tempo, o afeto e os sonhos:

A nossa obrigação mais importante é dar às crianças um “raio de luz”, para depois seguirmos o nosso caminho.
A curiosidade é a maior motivação do cérebro de uma criança, por conseguinte, é conveniente que os pais e educadores sejam facilitadores de aprendizagem, e não agentes de pressão.
Vejamos agora abordagens interessantes sobre a parentalidade que respeita os ciclos naturais da criança e suas necessidades:

Pais sem pressa – Slow Parenting:

O “Slow Parenting” (pais sem pressa) é um verdadeiro reflexo dessa corrente social e filosófica que nos convida a desacelerar, a sermos mais conscientes do que nos rodeia. Portanto, no que se refere à criança, promovemos um modelo mais simplificado, de paciência, com respeito aos ritmos da criança em cada fase de desenvolvimento.

Os eixos básicos que definem o Slow Parenting serão:

– A necessidade básica de uma criança é brincar e descobrir o mundo;
– Nós não somos “amigos” de nossos filhos, somos suas mães e pais. Nosso dever é amá-los, orientá-los, ser seu exemplo e facilitar a maturidade sem pressão;
– Lembre-se sempre de que “menos é mais”. Que a criatividade é a arma dos filhos, um lápis, papel e um campo tem mais poder do que um telefone ou um computador;
– Compartilhe tempo com seus filhos em espaços tranquilos.

Parentalidade respeitadora consciente:

Embora o mais conhecido desta abordagem seja o uso de reforço positivo sobre a punição, este estilo educativo inclui muitas outras dimensões que valem a pena conhecer.
Devemos educar sem gritar.
O uso de recompensas nem sempre é apropriado: corremos o risco de nossos filhos se acostumarem a esperar sempre recompensas, sem entenderem os benefícios intrínsecos do esforço, realização pessoal.
Dizer “não” e estabelecer limites não vai gerar nenhum trauma, é necessário. O forte uso da comunicação, escuta e paciência. Uma criança que se sente cuidada e valorizada é alguém que se sente livre para manter os sonhos da infância e moldá-los até a idade adulta.
Respeitemos a sua infância, respeitemos essa etapa que oferece raízes às suas esperanças e asas às suas expectativas.”

Por: Valeria Sabater.
Fonte da Pesquisa: Revista Pazes.

sábado, 5 de novembro de 2022

Educação das Crianças: 14 Ensinamentos de Içami Tiba.

“O psiquiatra e escritor Içami Tiba (1941 - 2015), criador da Teoria da Integração Relacional, foi um dos autores brasileiros mais importantes quando o tema é educação familiar e escolar, seja de crianças, jovens ou adultos.

O autor do best-seller "Quem Ama, Educa!", deixou várias lições para os pais e educadores de como ajudar a formar indivíduos sadios e responsáveis. Confira algumas dessas dicas.

1- É preciso ter o "pulso forte":

Transmitir responsabilidade e respeito não é uma tarefa fácil, como muitos imaginam. E esses são justamente alguns dos ingredientes básicos para a correta educação dos "adultos de amanhã". Portanto, esteja disposto e preparado para este trabalho.

2 - Menos culpa e mais responsabilidade:

O principal “veneno” da educação dos filhos é a culpa. Culpa de trabalhar fora, quando pensa que devia estar com os filhos. Culpa de estar com os filhos, quando acha que devia estar trabalhando.
A organização é aliada de todo o processo educacional. Saiba organizar o seu tempo para conseguir "estar por completo", seja no que diz respeito as responsabilidades profissionais, como para com a sua família.
 3 - Crie seu filho para voar:

Eu sei que é difícil para muitos pais imaginar os seus filhos "sozinhos" neste caótico e solitário planeta, mas a educação deve ser justamente direcionada para formar indivíduos que saibam viver neste mundo.
Assim como diz a máxima popular, devemos educar os nossos filhos para o mundo e não para nós mesmos. Chegará um momento em que o indivíduo precisará usar todo o conhecimento e experiência que adquiriu ao lado da família e escola e, simplesmente, cair de cabeça no mundo e lutar por seus sonhos.

4 - Dando exemplos:

Você quer educar? Seja educado. E ser educado não é falar ‘licença’ e ‘obrigado’. Ser educado é ser ético, progressivo, competente e feliz.
Reflita sobre o seu comportamento e atitude. Será que estou dando bons exemplos?

5 - Educando em prol de um futuro melhor:

Educar é a base para a formação de indivíduos melhores e, consequentemente, de uma sociedade mais harmoniosa e com respeito ao próximo.

6 - Todos temos responsabilidades:

O erro mais frequente na educação do filho é colocá-lo no topo da casa. O filho não pode ser a razão de viver de um casal. O filho é um dos elementos. O casal tem que deixá-lo, no máximo, no mesmo nível que eles. A sociedade pagará o preço quando alguém é educado achando-se o centro do universo.
Esta é uma importante lição para o desenvolvimento da responsabilidade do indivíduo!

7 - Saber o valor das coisas é importante:

Dinheiro ‘a rodo’ para o filho é prejudicial. Mesmo que os pais o tenham, precisam controlar e ensinar a gastar.
É preciso ensinar a dar valor a tudo neste mundo, principalmente ao trabalho e dedicação no desempenho das tarefas. Dinheiro não nasce em árvores e é importante que a criança entenda isso desde cedo.

8 - Pais, não fujam da responsabilidade:

Muitos pais e responsáveis "jogam" a responsabilidade da educação dos filhos exclusivamente para às mãos dos professores e educadores. Mesmo estes sendo importantes para o desenvolvimento educacional, o leito familiar é a principal fonte.

9 - Construindo a ordem:

A primeira coisa a saber é que não há uma idade ideal para começar a se trabalhar disciplina. Pais que querem filhos disciplinados precisam proporcionar um ritmo básico para eles. Quem não tem ritmo desobedece porque a normalidade para ele é justamente a falta de ordem.

10 - Senso de Justiça:

Dar a mesma coisa para o filho que acertou e para o que errou não é bom para nenhum dos dois. É preciso ser justo. Este é um exemplo de lição que os pais precisam ensinar no leito familiar. É preciso que haja pulso forte e que as crianças entendam o significado da justiça, para que possam reconhecer e respeitar o seu valor.

11 - Uma guia e proteção para toda a vida:

Jovens que não tiveram nenhuma educação em valores vivem e aprendem o que aparece no momento, deixam-se levar por aquilo que é vigente. Quem tem valores sólidos dentro de si é capaz de olhar para uma situação sem ser envolvido por ela, e pode analisá-la e criticá-la. Educar é ajudar a formar a personalidade e caráter do indivíduo. Quando esta formação é feita como se deve ser, é de se esperar que o jovem reconheça quais são os caminhos certos e errados na vida, e saiba escolher o melhor.

12 - Dando os primeiros passos:

Lembra quando falamos de "criar os filhos para o mundo"? É a partir da adolescência que o jovem começa a dar os primeiros passos pelo mundo a fora.
Toda a educação que foi transmitida pela família, principalmente, começará a se refletir e dar resultados quando o indivíduo começar a manter o seu contato com a sociedade.

13 - A atual "riqueza" não é material:

No milênio passado, era rico quem tinha propriedades. Hoje, a riqueza está em adquirir conhecimento e saber aplicá-los. É importante que tenhamos consciência disso tudo e procuremos, por meio de ações e palavras, transmitir às crianças e aos jovens o valor do estudo para eles mesmos e para a sociedade.

14 - Simples como isso:

Pode parecer piegas ou muito clichê, mas não deixa de ser a pura verdade: a base para uma excelente educação é o amor. Amar é o primeiro passo para educar!”

Autor: Icami Tiba.
Fonte da Pesquisa: Site Quem ama educa, eduque não bata.

domingo, 18 de setembro de 2022

Papai, quanto custa a sua hora de trabalho?

Linda e emocionante reflexão!

“Certa vez, um pai chegou em casa super estressado e ligou a televisão para assistir ao telejornal. O filho se aproximou sorridente:
– Pai, vamos brincar?
O pai respondeu irritado:
– Meu filho, você não está vendo que estou muito ocupado? Vá brincar com seus irmãos que depois a gente conversa.
O menino saiu, chateado, mas logo em seguida voltou de novo e perguntou:
– Pai, quanto você ganha por hora de trabalho?
E o pai, irritado, disse:
– Você não está vendo que estou ocupado? Vá falar com sua mãe, já lhe disse que estou ocupado, saia daqui.
Alguns minutos depois o garoto tentou chamar a atenção do pai novamente:
– Pai, quanto é que você ganha por hora de trabalho?
O pai não aguentou e explodiu:
– Você é muito mal-educado! Você não percebe que estou ocupado! Vá já para seu quarto.

O garoto argumentou:
– Mas, pai, eu ainda nem jantei!
– Não quero nem saber! Vá para seu quarto agora e não saia de lá.
Assustado, o garoto foi para o quarto com fome, sem entender o que estava ocorrendo.
Terminado o telejornal, o pai se deu conta da bobagem que fizera. Caiu na real e foi chamar o garoto para jantar. Quando abriu a porta, viu que o filho dormia. A consciência pesou. Acordou o menino, que levantou sobressaltado:
– Não, pai, não me bata, desculpe ter atrapalhado seu programa, prometo que isso nunca mais vai acontecer, por favor, não me bata!
Naquele instante, o coração do pai se apertou, e ele disse:
– Não, filho, desculpe o papai, vamos jantar. Depois a gente vai brincar e eu quero que você me conte como foi seu dia.
O menino, percebendo a mudança de tom, aproveitou para perguntar de novo:
– Pai, quanto é que você ganha por hora de trabalho?
O homem parou, pensou e respondeu:
– Ganho mais ou menos 3 (três)reais.
E o menino pediu:
– Pai, dá para você me emprestar 2 (dois) reais?
O pai, sentindo-se culpado, pegou duas moedas de 1(um) real e deu ao menino, que então tirou do bolso do short 2 moedas de 50 centavos, juntou-as e disse:
– Pai, aqui tem 3 (três) reais. Você me vende uma hora de seu trabalho para a gente brincar? Por favor, venha para casa amanhã mais cedo, que gostaria de brincar com você.
O pai ficou entristecido e decepcionado consigo mesmo, abraçou o filho e pediu o seu perdão.” 


A história acima é contada no primeiro capítulo do livro Pais e Filhos, Companheiros de Viagem, de Roberto Shinyashiki, chamado: Dê prioridade a seus filhos! Depois de contar o episódio, o autor diz:
“Eu entendo que você viva sob pressão no trabalho, mas essa realidade não pode servir como justificativa para não curtir seus filhos ao chegar em casa. Certamente as mães de hoje não têm mais a mesma disponibilidade de ficar o dia inteiro com os filhos como no passado. Hoje muitas mulheres trabalham fora e exercem uma série de atividades. Pais e mães, ao chegar em casa, precisam encontrar energia para curtir os filhos. Isso tem de ficar muito claro: filho não é obrigação! Aproveitar esses momentos de encontro é uma forma de recarregar as baterias e cumprir um papel que cabe exclusivamente aos pais.
Muitas pessoas admitem que se sentem culpadas por não ter tempo de curtir os filhos porque precisam trabalhar muito. O mais triste dessa história, porém, não é quando você está longe de casa. Duro mesmo é voltar, dar um beijo formal na turma, abrir a geladeira, pegar uma cerveja, abrir o jornal e ligar a televisão. Então, sim, as coisas ficam péssimas. Nesse momento, você mostra para a seu/sua filho(a) que vale menos que uma lata de cerveja, você mostra a seu filho que ele é menos importante que um jornal. Triste é destruir a autoestima deles.
Quando estiver trabalhando, dê 110% de sua energia. Mas, quando estiver em casa, curta as pessoas que você ama.”

segunda-feira, 12 de setembro de 2022

Filho, estou no último vagão.

“Todos os anos, os pais do Vítor levavam-no para a avó, para passar as férias de verão, e voltavam para casa no mesmo trem no dia seguinte.
Um dia o Vítor disse aos pais:
-Já estou crescido.
-Posso ir sozinho para casa da minha avó?"
Depois de uma breve discussão, os pais aceitaram.
Despedem-se do seu filho, dando-lhe algumas dicas pela janela, enquanto o filho dizia:
-Eu sei...eu sei, já me disseram isso mais de mil vezes.

O trem está prestes a partir e o Pai "murmurou" aos ouvidos:
-′′Filho, se te sentires mal ou inseguro, isto é para ti!"... e colocou-lhe algo no bolso.
Agora o Vítor está sozinho, sentado no trem como queria, sem os pais pela primeira vez.
Admirava paisagem pela janela.
Ao seu redor, alguns desconhecidos se empurram, fazem muito barulho, entram e saem do vagão...
O supervisor faz alguns comentários sobre o fato do garoto estar sozinho.
Uma pessoa olhou para ele com olhos de tristeza.
Vítor começa a sentir-se mal a cada minuto que passa e começa a sentir medo.
Baixa a cabeça; sente-se encurralado e sozinho, com as lágrimas a escorrem pelos olhos.
Então lembra-se que o Pai lhe colocou algo no bolso.
Ao encontrar o pedaço de papel leu-o, onde estava escrito:

′′Filho, estou no último vagão!”

“Assim é a vida: Devemos deixar os nossos filhos voar, ir embora, confiar neles, mas sempre estaremos no último vagão, aguardando, caso tenham medo ou encontrem obstáculos que não saibam ultrapassar sem saber o que fazer.
Temos que estar perto, enquanto ainda estivermos vivos.
Um filho precisará sempre dos seus Pais!”

(Desconheço a autoria, se alguém souber, avise-nos, por favor, para darmos os devidos créditos ao autor)
sábado, 3 de setembro de 2022

Pudim da Sogra.

Ingredientes:

1 copo de açúcar
2 copos de leite
1 copo de farinha de trigo
1 ovo
Modo de Preparo:

Bata todos ingredientes no liquidificador por alguns minutos, até ficar a massa cremosa.
Em seguida coloque em uma forma redonda, caramelizada e
asse no forno, em banho Maria por 1 (uma) hora.

Obs: Eu costumo fazer mais uma calda de açúcar pra colocar por cima depois de assado e depois que tirei da forma.Este pudim é uma delícia, ele é uma receita que a minha sogra me ensinou.

Quando faço aqui em casa faz maior sucesso na minha família.
Receita testada e aprovada.
sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Enquanto os seus filhos quiserem brincar com você, brinque com eles.

“Não é fácil viver no mundo atual. Para podermos proporcionar uma vida ao menos tranquila para nós mesmos e nossa família, trabalhamos muito! Muitas vezes deixamos de estar ao lado daqueles que mais amamos em momentos importantes porque precisamos trabalhar pelo nosso sustento. Quando temos filhos, essa realidade fica ainda mais complicada.
Podemos nem nos dar conta do quanto deixamos a desejar enquanto pais, até que algo acontece e nos faz repensar tudo aquilo que colocamos como prioridade em nossas vidas.
Até que ponto a necessidade de trabalhar deve ficar acima do tempo de qualidade com a família, com os filhos?
Algo que devemos manter sempre em mente é que não podemos recuperar o tempo que passou. Todas as conversas, brincadeiras e momentos felizes que perdemos com nossos filhos não podem ser retomados, por mais que nos esforcemos para isso. Hoje eles são crianças, mas amanhã já são jovens e logo adultos, e a nossa ausência influencia diretamente em quem eles irão se tornar e que tipo de vidas terão.

O tempo que passamos longe não são apenas horas, são oportunidades perdidas de criarmos um vínculo saudável com eles e compartilharmos momentos que serão essenciais para que cresçam sentindo-se amados, seguros e realizados com as próprias vidas.
Trazemos abaixo uma reflexão muito poderosa escrita por uma mãe que percebeu que estava perdendo a oportunidade de fazer parte da vida da filha, mas tomou consciência antes que fosse tarde demais.
Leia com atenção, e considere fazer as adaptações necessárias em sua rotina para que seja um bom exemplo para seus filhos.

Alerta importante: Brinque com seu filhos enquanto eles querem brincar com você!

“Quando minha filha fez cinco anos, no meio de uma brincadeira inocente, ela disse que gostava mais do papai do que de mim. Perguntei:
“Por quê? Eu sou tão legal e sempre cuido bem de você”.
Ela respondeu:
– Porque você trabalha muito e tem pouco tempo para brincar comigo.
Foi como se tivesse recebido um soco no estômago. Quase não dormi naquela noite. Fiquei horas rolando na cama, pensando que ela tinha razão. Nos últimos meses tive muito trabalho extra para fazer. Foram muitos os dias em que tive que ficar até mais tarde na empresa. E quase incontáveis dias que levei trabalho para casa.
Sabe quando você está em casa, mas fica o tempo todo com o celular na mão? Então, era eu.
O celular é um vício incrível. Acho que ainda não aprendemos a lidar com ele. Tipo criança quando ganha um brinquedo novo e por um tempo só quer saber dele.
A humanidade como um todo não sabe lidar com o celular. Imagine: – Quantas horas eu troquei a companhia dos meus filhos para ficar resolvendo problemas do trabalho? Ou até mesmo navegando na internet muitas vezes? Resolvi que tinha que mudar.
No outro dia conversei com meu chefe. Nada mais de horas extras, nada mais de responder mensagens do trabalho em casa, pelo menos das 18 às 22, que é o horário que posso estar com as crianças. Não poderiam mais contar comigo nestes horários.
Fiquei com medo de ser mandada embora, despedida, é claro. Mas o que aconteceu foi justamente o contrário. Meu chefe entendeu perfeitamente e aprovou minha atitude. Disse que ele também tinha crianças pequenas e achava que deveria tentar implementar o que eu estava sugerindo na casa dele também.
Resultado: após aquele dia, eu me transformei em outra mãe. Brinquei todos os minutos possíveis com meus filhos e sei que deixei uma bela lembrança para eles. E por incrível que pareça, apareceu um resultado inesperado no fim do mês.
Antes eu não reparava, porém gastava muito dinheiro em brinquedos para as crianças. Elas sempre tiveram tudo o que eu nunca tive na infância. Acho que instintivamente e sem perceber, eu usava o dinheiro para tentar compensar as horas que não estava presente. Ou seja, trabalhava muito com horas extras para ganhar dinheiro que eram gastos em brinquedos.
Hoje isso mudou completamente. Eu sou o maior brinquedo das crianças. Elas nunca mais pediram todos aqueles brinquedos que viram nos comerciais de TV. Ou seja, o meu dinheiro das horas extras não veio mais, entretanto, o dinheiro que tenho no fim do mês é o mesmo.”

Quanto tempo de sua vida você dedica aos seus filhos? Reflita sobre isso e faça o compromisso com você mesma de fazer melhor a cada dia.

Fonte da Pesquisa: O Segredo.

Imagem com Direitos Autorais do Blog Sou mulher, sou mãe e sou feliz.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Nunca esqueça das mãos que te criaram: são aquelas que te darão apoio para sempre.

“Quando você é mãe, começa a entender concretamente tudo o que sua mãe fez e, provavelmente ainda está fazendo, por você e sua família. Ser mãe muda você para sempre e também muda a perspectiva com a qual você olha para o mundo. Seus olhos se abrem e você pode ver claramente a grandeza daqueles que o criaram com amor e sacrifícios. As mãos de uma mãe nunca são esquecidas porque são as que ainda o sustentam hoje.
As mãos de uma mãe são as primeiras que pegamos quando temos medos ou estamos em dificuldade. São também as mãos do não e dos almoços a serem preparados, do “Não se sujem” e do “Um dia em que você será mãe e entenderá”. E agora podemos finalmente entender o porquê de tantas coisas, de tantos pequenos e grandes gestos que dia após dia nos guiaram e nos acompanharam no nosso crescimento.
Agora percebemos quantas dificuldades e sacrifícios estavam escondidos por trás daquelas escolhas que tanto nos incomodavam, agora vemos que mesmo o menor gesto como escovar nossos dentes era um gesto de amor diário e constante. A mãe é a primeira heroína de uma criança porque, seja porque teve que deixar o emprego para cuidar dos filhos ou porque teve que procurar dois porque ficou sozinha, ela nunca pára. E ela nunca deixa de ser mãe, mesmo quando seus filhos crescem e suas filhas se tornam mães, porque continuam lá com as mesmas mãos cheias de amor e coisas para fazer e dar. Elas estão sempre presentes, mesmo com os netos, e hoje continuam pensando nos outros primeiro.
Essas mães são verdadeiramente únicas, sempre têm os braços abertos e as mãos prontas para receber todos nós. Elas têm mil soluções e podem estimulá-lo e consolá-lo mesmo diante de dificuldades, porque nunca desistiram e nunca desistirão.
As mãos de uma mãe nunca são esquecidas e seu calor é mantido para sempre no coração, e justamente quando você se torna mãe, você gostaria de ser para seus filhos o que essas mãos ainda representam para você.”

Fonte: https://www.olhaquevideo.com.br/
sábado, 2 de julho de 2022

5 frases que você NUNCA deve falar ao seu filho.

"O primeiro contato de uma criança com o mundo acontece dentro da família e que os adultos, portanto, têm um papel fundamental na formação da personalidade e identidade social de uma criança. Por isso, tanto os seus atos quanto aquilo que você diz para o seu filho têm grande importância e podem ter um impacto positivo ou negativo sobre ele.
Segundo a da professora de psicologia da faculdade Pequeno Príncipe (PR) , ligada ao hospital de mesmo nome, Mariel Bautzel, toda a estrutura psíquica e social de uma pessoa é formada na primeira infância. “Não é raro vermos adultos que não sabem lidar com os próprios sentimentos ou que desconfiam muito do outro”, explica a especialista. Para ela, a causa pode estar lá atrás, na infância.
Pensando nisso, com a ajuda de Mariel e também da psicoterapeuta do Hospital e Maternidade Santa Catarina (SP), Germana Savoy, listamos 5 frases que você NÃO deve dizer ao seu filho. Confira abaixo:

Pare de chorar:

A clássica frase inibe a expressão do sentimento da criança, sendo que o ideal é que você a ensine a lidar com as próprias emoções. “Sempre aconselho que os pais mostrem uma alternativa para o filho. Uma boa saída é pedir que eles mantenham a calma no momento do choro”, diz Germana.

Volte já para a sua cama, isso é só um sonho:

Até os 5 ou 6 anos, as crianças não sabem diferenciar com precisão o mundo real do mundo dos sonhos, por isso elas não entendem bem quando você disser que aquilo que vivenciaram não é real. O melhor é acalentar o seu filho, dizer que o medo logo vai passar e colocá-lo para dormir na cama dele novamente.

Essa injeção não vai doer:

Mentir para o seu filho faz com que a relação de confiança entre vocês seja quebrada. Fale sempre a verdade. Além da dor da injeção, ele também vai ficar magoado por ter sido enganado. Diga que é uma picadinha rápida, e que será para que ele tenha cada vez mais saúde para brincar.

Você não aprende nada direito:

Crianças que têm uma referência negativa de si mesmas obviamente ficam com a autoestima prejudicada, explica Germana. E, como elas ainda possuem um mecanismo de defesa pouco desenvolvido, tudo o que um adulto disser terá um impacto enorme. Dizer que elas são burras, ou que nunca vão aprender matemática, por exemplo, pode fazer com que realmente acreditem que têm essas fraquezas.

Se você não me obedecer, eu vou embora:

A criança tem de aprender a respeitar os pais pela autoridade e não por medo de perdê-los ou, pior ainda, de ser maltratada. Ameaças e chantagens estão fora de cogitação.

Claro que, às vezes, os pais acabam falando coisas que não gostariam. Se isso acontecer, não se culpe. O jeito é recuperar a calma e conversar com a criança, explicando que agiu de forma errada.”

Fonte da Pesquisa: Revista Crescer.

A Importância dos avós na vida dos netos.

“Dizem que ser avós é a melhor época da vida, porque você convive com os pequenos sem a obrigação de educá-los. Pelo ponto de vista dos netos, as lembranças são os mimos. Aquele pedido especial, que não precisa ser complicado como um bolo, que sempre é atendido. A importância dos avós na vida dos netos vem daí, mas não só. Eles podem ajudar em várias coisas.
-Fortalecimento do vínculo familiar:

O conceito de família mudou muito com o tempo. Hoje as famílias são menores, mas é importante que a criança estabeleça vínculos. Os avós são um elo para unir e fortalecer a família. Além de serem os ‘historiadores’, pois conhecem as histórias dos pais e tios, eles também são o exemplo de outra geração, com costumes diferentes. Eles podem mostrar isso para os pequenos de uma forma mais paciente e natural.

-Auxiliar na criação e educação:

Como muitos avós já são aposentados e ainda têm energia de sobra, em algumas famílias eles são voluntários para cuidar dos netos. Seja por uma noite ou durante a semana, isso faz com que os pais economizem com a babá. Com isso, o dinheiro que seria gasto com o serviço pode ser redirecionado para outras áreas da educação da criança. Em outros casos, avôs moram na mesma casa dos netos e oferecem suporte financeiro para toda a família. Nas duas situações, é importante estabelecer os limites da relação: avós não podem deseducar. Para realmente auxiliar na criação dos netos os avós precisam conversar sempre com os pais, um não deve desautorizar um ao outro.

-Compartilhar experiências:

A troca de experiências é outro ponto positivo na vivência com os netos. Os avós ajudam a reviver as memórias da família e transmiti-la por gerações. Com isso, eles também se sentem mais valorizados e com um papel social relevante. Portanto, ter os avós por perto é uma troca enriquecedora para a criança.”

Fonte da Pesquisa:
Site Quem ama educa, eduque não bata.
quarta-feira, 29 de junho de 2022

Bolachinha de Fubá Crocante que derrete na boca.

Deliciosa Bolachinha de Fubá Crocante.


Ingredientes:

1 ovo
3 colheres de sopa de margarina
4 colheres de açúcar
1 ½ xícara de fubá
3 colheres de sopa de amido de milho
1 colher de sopa de fermento em pó

Modo de Preparo:

Em uma vasilha misture o ovo, o açúcar e a margarina. Depois acrescente os demais ingredientes, amasse bem e enrole as bolachinhas.
Leve ao forno quente por 15 minutos.
 

(Receita testada e aprovada, fica deliciosa)

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Bolo de Mandioca Cremoso.

Bolo de Mandioca Cremoso.

Ingredientes:

3 xícaras de mandioca crua ralada
01 xícara de açúcar
1 ovo
½ xícara de leite
½ xícara de óleo
50 gramas de coco ralado ou de queijo ralado (o da foto eu fiz com coco)
1 colher de sopa de pó royal.
Modo de Preparo:

Coloque em uma vasilha o ovo, o açúcar, o óleo e o leite, mexa bem. Depois acrescente a mandioca ralada, misture bem e adicione o coco ralado ou o queijo. Por último, coloque o pó royal, misture e despeje em uma forma untada.

Leve ao forno médio e asse por 50 minutos ou até que fique bem douradinho nas bordas.
Com o bolo levemente morno, desenforme.

Agora é só saborear esta deliciosa receita.

(Receita testada e aprovada) 
terça-feira, 24 de maio de 2022

Importância e benefícios da relação dos netos com os avós maternos e paternos.

“Dizem que avós são “pais em dobro” e, levando em consideração todos os benefícios que eles podem proporcionar a seus netos, essa afirmação é verdadeira. Ser avó e avô é como amar o filho pela segunda vez, é ter uma segunda oportunidade de participar na criação de crianças na família, mas, desta vez, de forma mais leve e tranquila.
O velho ditado de que “os avós estragam os netos” pode ser real em relação a rotinas e regras, porém nem sempre é ruim, pois as crianças recebem muitos benefícios com esta relação. O contato constante com os avós tem efeito positivo na vida das crianças devido ao amor, apoio e ensinamentos que somente os mais velhos podem oferecer para os pequenos da família.
Os pais devem incentivar ao máximo o contato e o vínculo entre seus filhos e os avós. Para os que moram longe, vale tentar fazer mais visitas, falar com mais regularidade, ou enviar as crianças para passarem férias com vovó e vovô.
Para os que moram perto, é importante sempre proporcionar encontros entre avós e netos (mesmo que sejam os tradicionais almoços de domingo) para sempre haver um melhor relacionamento. O importante é dar a oportunidade para que esse amor gere fortes lembranças para a criança no futuro
.Com base em inúmeros estudos científicos, Marrie Ometto, do Mamãe Plugada, escreveu um texto defendendo a relação entre avós e netos:

“Teoria da Avó”:

Após anos de estudo sobre a perspectiva de vida das mulheres idosas perante a de primatas fêmeas, antropólogos chegaram ao surgimento da “Teoria da Avó”. Segundo esta teoria, as mulheres mais velhas que se voltavam para atividades e tarefas ligadas aos netos, sempre contribuíram com suas tribos.
Ou seja, de acordo com a teoria, por ajudar filhas e noras com as crianças, as avós as libertavam para que elas engravidassem novamente, o que torna as mulheres idosas, de certa forma, responsáveis pelo crescimento populacional das tribos. E, ao cuidar dos netos, as avós também permitiam que as mães saíssem para buscar comida, ou elas mesmas poderiam buscar alimento – o que gerava um sustento extra para a sobrevivência da comunidade.

Benefícios dos avós aos netos:

Segundo algumas pesquisas, netos que têm um laço emocional próximo com seus avós obtêm uma variedade de benefícios importantes para toda a sua vida.
Crianças que têm relacionamentos fortes com os avós são mais bondosas, generosas e com menores taxas de ansiedade e depressão no futuro. O envolvimento dos netos com os avós, de acordo com o mesmo estudo, também aumenta o desempenho escolar, a autoestima, a inteligência emocional e a fazer ou manter amigos.
Segundo o blog, James S. Bates realizou um estudo sobre os efeitos dos avós perante suas famílias, no qual listou importantes fatos que avós proporcionam a seus netos:

Árvore genealógica: ajudam os netos a entender e interpretar a história da família. Contam quem foram os avós dos avós, o que faziam, de onde vieram, assim por diante.
Mentores: ensinam e transmitem habilidades práticas e de conhecimento da vida.
Espiritual: oferecem conforto, encorajamento e conselhos.
Caráter: se esforçam para nutrir e dar forma ao caráter e à personalidade de seus netos, para que se tornem membros éticos e responsáveis na vida em sociedade.
Recreação: tentam organizar, facilitar e participar de atividades de lazer com os netos.
Identidade familiar: encorajam fortes relações familiares e comportamentos interpessoais apropriados entre os membros da família.
Investimento: ajudam netos a se tornarem financeiramente autossuficientes na idade adulta.

Benefícios dos netos aos avós:

Avós que têm a oportunidade de estar com os netos, não apenas emocionalmente, mas também em contribuir com suporte funcional, como buscar de vez em quando na escola, ajudar com algo financeiro ou ainda cuidar das crianças para que os pais possam sair, demonstram ter mais saúde psicológica e menos depressão do que aqueles que não fazem isso.
De acordo com estudos, avôs que estão ativamente envolvidos na vida dos netos possuem melhor bem-estar do que os que são mais passivos. E ainda, as avós que cuidam mais de seus netos têm um risco reduzido de sofrer Alzheimer e outros distúrbios cognitivos.
Segundo este estudo, o fato de cuidar dos netos dá aos mais velhos uma sensação de significado, identidade e finalidade, especialmente quando eles já deixaram de trabalhar. Na análise, 72% dos entrevistados acham que “ser avô/avó é a coisa mais importante e satisfatória na sua vida”, citando esse papel como mais relevante que viagens ou segurança financeira.

Benefícios para pais na relação avós e netos:

O apoio dos avós ajuda os pais da criança em diversos aspectos, como a de ter com quem deixar o filho quando precisam sair, em caso de emergência, ou até mesmo para descansar um pouco. Tirar férias sem os filhos pode ser uma boa ideia se as crianças puderem ficar com seus avós.
Receber ajuda dos avós dos filhos é sempre bom para aliviar o dia a dia e, assim, poder levar a maternidade/paternidade mais leve e menos estressante.

Avós maternos e paternos:

Será que, cientificamente, há alguma diferença de efeito entre avós maternos e paternos na criação dos netos? Segundo o Mamãe Plugada, sim. O blog cita que em mais de 45 estudos diferentes sobre este tema (um deles aqui), tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento, foi constatado que o envolvimento de avós maternos teve um impacto significativo na sobrevivência e bem-estar de seus netos, como por exemplo, em reduzir a taxa de mortalidade das crianças pela metade.
Na mesma análise, surpreendentemente, a presença do pai teve apenas um pequeno efeito perante o desenvolvimento infantil. Já o envolvimento de avós paternos também teve uma influência saudável, embora fosse mais variável.
Estes estudos, segundo o blog, apontam para os avós maternos em assumir um papel maior na assistência aos netos, devido, entre alguns fatores, estarem mais seguros de sua ligação genética com essas crianças, como também ao fato de muitas vezes a nora não ter proximidade com os sogros, o que dificulta a relação dos avós paternos com os netos. O maior envolvimento das avós maternas com seus netos também pode estar relacionado ao vínculo único existente entre mães e filhas.
Tanto avós maternos, quanto paternos influenciam e ajudam seus netos de maneiras diferentes. Por exemplo, esses estudos apontaram que a maior proximidade com as avós maternas faz aumentar as chances de sobrevivência das crianças, enquanto que o maior envolvimento com as avós paternas faz crescer a taxa de natalidade.

Já a relação dos avôs com os netos, embora não tenha sido ainda tão estudada, traz benefícios para a sobrevivência das crianças não perante a um papel prático na criação (como ocorre com as avós), mas a ensinamentos importantes de habilidades e valores.”

Fonte da Pesquisa: https://catracalivre.com.br/

sábado, 7 de maio de 2022

Poema: Saudade de Mãe (Padre Fábio de Melo).

“Coloquei o filtro da arte naquela cena comum, e a luz que
até então estava escondida , veio surpreender-me com seu
poder de claridade.

A mulher simples, mãos calejadas de lida rotineira,
mulher que aprendeu a curar as dores do mundo
a partir de meus joelhos esfolados de quedas e estrepolias.
Aquela mulher, minha mãe, rosto iluminado pela labareda que tinha origem no fogão de lenha. Trazia consigo o dom de me devolver a calma, que a vida tantas vezes insistiu em me roubar.
Aquela cena: mulher, fogão de lenha, panela preta escondendo a brancura de um arroz feito na hora. É uma das cenas mais preciosas que meu coração não soube esquecer.
Saudade de mãe é coisa sem jeito, chega quando menos imaginamos: um cheiro, uma melodia, uma palavra... uma imagem, e eis que o cordão do tempo, nos convida ao retorno da infância.
Como se um fio nos costurasse de novo ao colo da mulher que primeiro nos segurou na vida e agora nos pudesse regenerar.

Saudade de mãe é ponte que nos favorece um retorno a nós mesmos;
travessia que borda uma identidade muitas vezes esquecida,
perdida na pressa que nos leva.

Saudade de mãe é devolução, é ato que restitui o que se parte;
é luz que sinaliza o local do porto,
é voz no ouvido a nos acalmar nas madrugadas de desespero e solidão,
através de uma frase simples: Dorme meu filho! Dorme!

Hoje, nesse dia em que a vida me fez criança de novo,
neste instante em que esta cena feliz tomou conta de mim,
uma única palavra eu quero dizer: Oh minha mãe, que saudade eu sinto de você!”

(Padre Fábio de Melo)
segunda-feira, 11 de abril de 2022

Pausar a vida pelos filhos. (Fernanda Marques)

“Hoje tomei meu café e fiquei pensando em quantas vezes, desde que me tornei mãe, já escutei a frase “não pause sua vida pelos filhos, pois eles um dia crescem”; como uma forma disfarçada de menosprezar a dedicação materna.

Cria-se o filho pro mundo, todo mundo diz.

As asas, as benditas asas. Eu sei, você sabe. Não pausar a vida. Ideia curiosa essa já que ser mãe é viver eternamente de pausas.
Por 9 meses, pausa o vinho.
Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual.
Por muitas e muitas noites pausa o sono, pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil.
A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro.
A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida pra respirar a deles.

Criar para o mundo. O que isso seria?

Suponho que minha mãe me criou “para o mundo,” sempre me dando asas. Fui conquistar esse mundão para o qual a minha mãe me criou.
Mas a verdade é que eu nunca deixei de ser dela. Um pedaço dela. Um produto dela.
Então eu penso, enquanto tomo meu café com lágrimas e amargo as saudades que sinto da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo.
Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães.”

Por: Fernanda Marques.
domingo, 13 de março de 2022

Uma das perdas mais doloridas, com certeza, é a perda da mãe.

“Como tudo na vida, uma hora algum círculo se fecha, uma experiência se acaba e nós perdemos alguém. Uma das perdas mais doloridas com certeza é a perda de uma mãe, luto de mãe. Perder uma pessoa tão especial na nossa vida não tem nem explicação.
De antemão, queremos deixar claro que não temos nenhuma fórmula mágica de como passar por esse momento, porém, trouxemos alguns conselhos de como lidar melhor com essa situação.
A tristeza em si, quando em demasia, pode ser extremamente perigosa e nesses casos recomendamos a visita e consulta com um psicólogo. Nada em excesso faz bem, e essa tristeza pode se tornar tão profunda a ponto de ser uma depressão.
Cada luto é particular, afinal, todos nós somos individuais do nosso jeito. Não dá para mensurar a tristeza e luto de cada um, a forma de superar um luto de alguém pode ser diferente do seu, e nenhum é menor ou maior do que o outro.
Quando alguém sai ou vai para festas assim que alguém morre, as pessoas costumam comentar que aquela pessoa nem está triste. Porém, essa pode ser a forma dela de lidar com todo esse sentimento ruim que está existindo naquele momento.
Por que perder uma mãe é tão difícil?

Na maioria das vezes, as pessoas têm uma relação muito legal com sua mãe, uma briga aqui outra ali, mas nada que abale vocês. De qualquer forma, a figura de uma mãe é muito importante e emblemática para alguém, e a sua perda é muito difícil por isso.
Superar qualquer morte já é muito difícil, imagine quem te deu a vida. Não se culpe por sentir demais, é normal e compreensível. O amor que sua mãe tinha por você era com certeza único e incondicional, por isso entendemos que esse momento pode estar sendo muito difícil para você.
Foram anos com aquela presença tão especial e forte na sua vida, momentos que não voltarão. Por isso, podemos te dar alguns conselhos de como passar por isso de uma forma mais leve. Se você sentir que tudo está muito difícil e que seus sentimentos negativos não diminuirão, procure um profissional.
Não tenha vergonha de admitir essa dor tão intensa e que você precisa sim de ajuda. Todos nós somos passiveis de dores fortes e você não é menor por isso.

Luto de mãe: Como lidar melhor?

Você é único. Sua relação com sua mãe era única, mesmo que você tenha irmãos. A sua ligação com sua mãe era totalmente individual. Por isso, aceite os acontecimentos e coloque em sua cabeça que aconteceu, não foi sua culpa e infelizmente as coisas estão como deveriam estar.
Confie em você. Só você sabe o que você vai precisar para sair dessa situação tão ruim e se você vai sair. Na verdade, o luto de mãe não tem início, meio e fim, nós não temos como saber quando vai acabar e se vai acabar.
Nós nos acostumamos com a situação e com o tempo você não chora o mesmo, você lembra só dos pontos positivos, das boas memórias. Esse é o importante, focar nas coisas boas que a sua mãe fez em vida.
Esteja em um ambiente agradável. Esteja rodeado das melhores companhias sempre, procure estar perto de quem alegra você, quem te bote para cima. Mantenha perto também quem te escuta de verdade, quem procura entender seus sentimentos e quer te ver bem. Se você andar com pessoas tristes ou que não se importem com o seu luto, vai ser mais difícil para você sair dessa situação. Converse sobre o seu luto com alguém. Nada melhor que dividir um sentimento (com alguém confiável) e ser entendido. As pessoas podem te ajudar de forma inimagináveis e você só vai descobrir quando tentar. Coloque para fora tudo que está te fazendo mal, tudo aquilo que tem te colocado para baixo. Entendemos que o otimismo nem passa por sua cabeça, mas manter-se positivo sempre é e será a melhor opção a ser feita sim.
Continue vivendo. Entendemos que isso pode ser bastante complicado, mas infelizmente a vida continua. Algumas pessoas ficarão para trás e você precisa entender isso. Achar que a vida é eterna é um dos motivos para não conseguir lidar bem com essas situações de luto.
Continue homenageando a sua mãe. Sempre procure separar um tempo para homenagear a sua mãe, dessa forma você vai perceber que em vida sua mãe sempre pôde te dar bons momentos e que serão eternizados.
Busque reunir seus familiares que eram próximos a ela, destine datas para fazer essa homenagem. Você vai perceber que o que sua mãe fez enquanto estava viva foi de extrema importância para o seu crescimento e para toda sua vida.
Tente refletir sobre ensinamentos da sua mãe . Algumas lições que a nossa mãe nos dá ficam eternamente em nossos corações, por isso, coloque acima de tudo o que ela te falava para fazer.
Tente estabelecer uma relação mais forte com sua família, pois o tempo é curto. Mesmo que a sua mãe não tenha deixado ensinamento nenhum, procure sempre lembrar do que ela fazia e o que gostava.
Fique triste, sim, não tem problema ficar triste pela perda da sua mãe, só não se entregue de vez e completamente para essa tristeza. Estamos dando o conselho de ficar triste pois você não pode negar um sentimento que existe, você está triste e pronto.
Negar não vai adiantar nada, só prolongar e alimentar uma sensação muito ruim dentro de você. Por esse motivo, fique triste quando deve ficar e quando esse momento acabar, você vai se sentir mais leve e os pensamentos positivos irão tomar conta da sua mente.
Queremos deixar claro que não queremos fazer nenhum tipo de diagnóstico, visto que todos nós temos nossas características individuais. O essencial é que você procure um profissional da área de Psicologia e sempre busque sua melhora e até uma melhor qualidade de vida.”

Fonte da Pesquisa: https://www.fepo.com.br/

domingo, 6 de fevereiro de 2022

Os filhos devem aprender que não é errando que se aprende, é corrigindo o erro. (Içami Tiba)

“Içami Tiba foi um médico psiquiatra, psicodramatista, colunista, escritor de livros sobre Educação, familiar e escolar, e palestrante brasileiro, escritor dos livros “Pais e Educadores de Alta Performance”, “Quem Ama, Educa!”e mais 28 livros. Professor em diversos cursos no Brasil e no exterior, criou a Teoria da Integração Relacional, que facilita o entendimento e a aplicação da psicologia por pais e educadores. Em uma entrevista cerca de um ano antes de sua morte, Içami Tiba falou sobre o conceito de educação sustentável para os filhos:

Os filhos devem aprender que não é errando que se aprende, é corrigindo o erro. Toda vez que, por exemplo, que uma mãe, ao ver que filho errou a sua tarefa, diz para ele que pode deixar que ela faz a tarefa, ela está tirando desse filho a grande oportunidade dele corrigir e aprender com o próprio erro. Esse filho não está recebendo uma educação sustentável, ou seja, uma educação onde o aprendiz tem a sua auto sustentabilidade em seu processo de ser e de estar no mundo como indivíduo autônomo. Uma educação sustentável é aquela em que os pais se preocupam com a gestão, tanto cognitiva, quanto no desenvolvimento psicossocial da criança, preparando-a para uma vida adulta saudável.
O mestre Içami, usa o exemplo da riqueza para explicar melhor a importância de se adotar uma educação sustentável dentro do ambiente familiar: quando os pais colocam os filhos como príncipes, é como se eles próprios fossem reis. Então esses reis colocam o que é deles como se fosse dos filhos. Esse é um grande erro, pois o filho não tem nada; este vai ter que construir o que é seu, o seu futuro.
Não é porque o pai tem algo que o filho também é rico; este último terá que se fazer rico. Se os pais dão a riqueza pronta ao filho ele fica com direitos à riqueza, mas sem construir a riqueza, e riqueza de qualquer ramo, seja afetiva, relacional etc.
Nesse sentido, quando os pais querem que os filhos sejam empreendedores, por exemplo, eles estão dizendo que os filhos devem aprender, estão abrindo o mundo dos filhos para outras possibilidades. O empreendedor é aquele que esbarra em uma dificuldade e não abandona o seu projeto, ao contrário, ele analisa como pode superá-la”.”

Então não é errando que se aprende, mas sim corrigindo o erro!”
sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

"Não existe criança difícil, difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas."

“Não existe criança difícil, o difícil é ser criança em um mundo de pessoas cansadas, ocupadas, sem paciência e com pressa. Existem pais, professores e tutores que se esquecem de um dos compromissos mais importantes da educação de uma criança: o de oferecer aventuras infantis.
Este é um problema tão real que, por vezes, podemos ficar preocupados pelo simples fato de uma criança ser inquieta, barulhenta, alegre, emotiva e enérgica. Há pais e profissionais que não querem crianças, querem robôs.
O normal é que uma criança corra, voe, grite, experimente, e faça do seu ambiente um parque de diversões. O normal é que uma criança, pelo menos nas idades prematuras, se mostre como ela é, e não como os adultos querem que ela seja.
Mas para conseguir isso, é importante entender duas coisas fundamentais:

A agitação não é uma doença: queremos um autocontrole que nem a natureza nem a sociedade fomenta.
Fazemos uma favor às crianças se as deixarmos ficar aborrecidas e evitarmos a superestimulação.

Doenças? Medicação para as crianças? Por quê?

Mesmo estando muito na moda no setor de saúde e escolar, a verdadeira existência do Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é muito questionável, pelo menos da forma exata como está concebido. Atualmente considera-se que este transtorno é uma caixa onde se amontoam casos diversos, que vão desde problemas neurológicos até problemas de comportamento ou de falta de recursos e habilidades para encarar o dia a dia.
As estatísticas são esmagadoras. Segundo dados do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV- TR (DSM-IV TR), a prevalência do TDAH nas crianças é de 3 a 7 casos por cada 100 meninos e meninas. O que preocupa é que a hipótese biológica subjacente a isto é simplesmente isso, uma hipótese que é comprovada por ensaio e erro com raciocínios que começam por “parece que isto ocorre porque…“.
Enquanto isso, estamos supermedicando as crianças que vivem conosco porque elas mostram comportamentos perturbadores, porque não nos mostram atenção e porque parecem não pensar quando realizam as suas tarefas. É um tema delicado, por isso temos que ser devidamente cautelosos e responsáveis, consultando bons psiquiatras e psicólogos infantis.
Partindo desta base, devemos destacar que não existe um exame clínico nem psicológico que determine de forma objetiva a existência do TDAH. Sem dúvida os exames são realizados com base em impressões e realização de provas distintas. O diagnóstico é determinado com base no momento em que são realizadas e na impressão subjetiva destas provas. Inquietante, não é?
Não podemos esquecer que estamos medicando as crianças com anfetaminas, antipsicóticos e ansiolíticos, os quais podem causar consequências nefastas no desenvolvimento neurológico delas. Não sabemos qual vai ser a repercussão deste medicamento e muito menos do uso excessivo do mesmo. Um medicamento que apenas vai reduzir a sintomatologia, mas que não reverte de forma alguma o problema.
Parece uma selvageria, mas… Por que isso continua? Provavelmente um dos motivos é o financeiro, pois a indústria farmacêutica move bilhões graças ao tratamento farmacológico administrado às crianças. Por outro lado está a filosofia do “melhor isto do que nada”. O autoengano da pílula da felicidade é um fator comum em muitas patologias.
Deixando de lado rótulos e diagnósticos que, na proporção em que se dão, tornam-se questionáveis, devemos colocar os freios e ter consciência de que muitas vezes os que estão doentes são os adultos, e que o principal sintoma é a má gestão das políticas educativas e das escolas.
Cada vez mais especialistas estão tomando consciência disto e procuram impor restrições a pais e a profissionais que sentem a necessidade de colocar a etiqueta de TDAH em problemas que, muitas vezes, provêm principalmente do meio familiar e da falta de oportunidades dadas à criança para desenvolver as suas capacidades.
Como afirma Marino Pérez Álvarez, especialista em Psicologia Clínica e professor de Psicopatologia e Técnicas de Intervenção na Universidade de Oviedo, o TDAH nada mais é que um rótulo para comportamentos problemáticos de crianças que não têm uma base científica neurológica sólida como é regularmente apresentada. Ele existe como um rótulo infeliz que engloba problemas ou aspetos incômodos que efetivamente estão dentro da normalidade.
Não existe. O TDAH é um diagnóstico que carece de identidade clínica, e a medicação, longe de ser propriamente um tratamento, é na realidade doping”, afirma Marino. Generalizou-se a ideia de que o desequilíbrio neurológico é a causa de vários problemas, mas não há certeza de que ele seja causa ou consequência. Isto é, os desequilíbrios neuroquímicos também podem ser gerados na relação com o que rodeia a criança.
Ou seja, a pergunta adequada é a seguinte: o TDAH é ciência ou ideologia? Convém sermos críticos e olharmos para um mundo que fomenta o cerebrocentrismo e que procura as causas materiais de tudo sem parar para pensar sobre o que é a causa e o que é a consequência.
Partindo desta base, deveríamos pensar em quais são as necessidades e quais são os pontos fortes de cada criança e de cada adulto suscetível a ser diagnosticado. Abordar isto de maneira individual proporcionará mais saúde e bem-estar, tanto dos pequenos como da sociedade em geral. Então, a primeira coisa que devemos fazer é uma análise crítica de nós mesmos.”

Fonte da Pesquisa: Site Só Escola.
quarta-feira, 12 de janeiro de 2022

Mães também choram: por medo, insegurança, estresse ou cansaço.

"Há dias em que a "super mãe" atinge o limite e entra em colapso. Porque ela não pode mais fazer tudo, porque a fadiga a aprisiona até que ela ponha de lado sua armadura brilhante para mostrar uma mulher que só precisa de um momento de descanso.
Se isso aconteceu com você em alguma ocasião, não se preocupe ou pense que você está tocando o abismo da depressão. O estresse de criar um ou mais filhos às vezes é combinado com outros fatores que nos levam a situações extremas, onde é necessário parar, aliviar e reciclar alguns pensamentos, algumas emoções.
Embora falemos de “mães”, estamos certos de que os pais também possam viver a mesma situação. De fato, mesmo que você não acredite, esses momentos vitais têm sua parte de utilidade e até podem ser benéficos. Todos nós, às vezes, desejamos ser a melhor mãe, ser o melhor pai, controlando cada aspecto e sempre dando o melhor de nós mesmos. Mas não é fácil manter este nível de auto-exigência todos os dias. Alcançar o limite é perceber que, embora nossa prioridade seja a criança, devemos ter auto-cuidado. Porque você não será uma mãe ruim se você se der um tempo de descanso, e ninguém, absolutamente ninguém, tem o direito de criticar por isso.
Porque só então você dará a seus filhos o melhor de você. Propomos refletir sobre isso.

Fadiga física e exaustão emocional:

Sentir-se cansada não é sinônimo de estar cansado de nossos filhos. Dizer “não posso fazer mais” não é uma razão para censura ou fraqueza. Às vezes, o próprio remorso por se sentir assim em um dado momento é muito pior do que o esgotamento físico e mental. Portanto, é necessário que entendamos e racionalizemos alguns aspectos básicos.

Mamãe ou papai “multitarefa” :

As crianças não crescem sozinhas. Elas precisam de 150% de nós quase todos os momentos. A multitarefa é um dos nossos inimigos diários mais vorazes. Podemos ser eficazes um mês, dois meses ou cinco meses, mas chegará um momento em que nossa mente e corpo não podem se manter esse nível.
Quando essa voz interior nos diz “eu tenho que dar conta de tudo”, mas o nosso cérebro e mente respondem com um “eu não posso mais fazer isso”, o estresse começa a atrapalhar essa descompensação sutil.
Fadiga se traduz em dor. Nossos membros doem, nossos ossos e sentimos uma pressão no peito.
A frequência cardíaca acelera, sofremos más digestão, episódios de diarréia, constipação…
Chegamos ao limite, e quase inadvertidamente, temos uma resposta ruim, uma palavra fora do lugar, um “Cala a boca,” a “agora me deixa” … palavras que dizemos às vezes sem pensar para nossos filhos e, em seguida, tanto nos fere.

A pressão da demanda:

A pressão da demanda é colocada sobre nós pela sociedade, pela família e até por nós mesmos. Queremos ser aquelas “supermães” que estão atualizadas, que dão o melhor para as crianças, que desejam ter filhos felizes, brilhantes e responsáveis… Não há necessidade de chegar de tanto. De fato, basta educar crianças felizes e saudáveis na companhia de mães e pais felizes, com boa autoestima e que saibam aproveitar os pequenos momentos da vida cotidiana. Algo que o estresse nunca nos permitirá.
Temos que mudar alguns esquemas pequenos. Nós os explicamos a você em seguida. Chorar é necessário, cuidar de nós mesmos também:

É necessário entender antes de mais nada que não é necessário ou aconselhável ser “a mãe ou pai perfeito”, o essencial é saber como estar presente em todos os momentos em que nossos filhos precisam de nós. Por isso, vale a pena refletir em alguns momentos nessas dimensões. Quando se trata de educar e cuidar de uma criança todos os dias será diferente e exigirá novos aspectos de você. Assuma-os com calma e não preveja perigos ou preocupações. Viva o presente, o aqui e agora com seus filhos.
Tudo bem se você chorar ou até mesmo se seus filhos o virem fazendo isso. Diga-lhes que “a mamãe precisa de um momento”, que todos nós precisamos chorar de vez em quando para “sermos mais fortes”. O alívio emocional é bom.
Não carregue todas as suas responsabilidades, medos, pressões e dúvidas nas suas costas. Partilhe com o seu parceiro, com a sua família, faça perguntas ao seu pediatra sobre questões ou preocupações sobre os mais pequenos.
Você tem o direito de aproveitar seus momentos de lazer, relaxamento e privacidade. Você não será uma “mãe má” por se permitir uma ou duas horas por dia para si mesma.
Encontre apoio no seu grupo de amigos e com outras mães. Você vai compartilhar experiências e descobrir que, na verdade, você não é a única que chora secretamente, que se sente exausta e que tem dúvidas. "

Foto pessoal. 

Autora do texto: Meuribet Soares.

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