sexta-feira, 17 de setembro de 2021

O pai que cuida dos filhos não está "ajudando", apenas cumpre a Paternidade.

“O pai que acalma o choro do bebê, que o balança no colo, que troca as fraldas e que lhe ensina as primeiras palavras não está “ajudando” a mãe, está exercendo o papel mais maravilhoso e responsável de sua vida: o da paternidade. Essa é, sem dúvida, uma armadilha escondida da linguagem em que muitas vezes caímos e que é necessário transformar.
Nos dias de hoje, e para a nossa surpresa, continuamos a ouvir muitas pessoas dizendo em voz alta a clássica frase “meu parceiro me ajuda com as tarefas de casa” ou “eu ajudo a minha mulher a cuidar das crianças”. É como se as tarefas e as responsabilidades de uma casa e de uma família tivessem patrimônio, uma característica associada ao gênero e que ainda não evoluiu nada nos nossos padrões de pensamento.
A figura do pai é igualmente relevante à de uma mãe. Contudo, é claro que o primeiro vínculo de apego do recém-nascido durante os primeiros meses se centra na figura materna. No entanto, atualmente a clássica imagem do progenitor cujo foco é a férrea autoridade e o sustento básico do lar deixou de ser sustentável e deve ser invalidada.
Precisamos colocar um fim no sistema patriarcal ultrapassado em que as tarefas são sexualizadas em rosa e azul para provocar mudanças reais na nossa sociedade. Para isso, devemos semear a mudança no âmbito privado de nossos lares e, acima de tudo, em nossa linguagem.
Porque o pai não “ajuda”, não é alguém que passa pela casa e facilita o trabalho de sua parceira de vez em quando. Um pai é alguém que sabe estar presente, que ama, que cuida e que se responsabiliza por aquilo que dá sentido à sua vida: sua família.
O cérebro dos homens durante a criação: Algo que todos nós sabemos é que o cérebro das mães passa por mudanças assombrosas durante a criação de um bebê. A própria gravidez, a amamentação, assim como a tarefa de cuidar da criança todos os dias favorecem uma reestruturação cerebral com fins adaptativos. É algo impressionante. Além de a oxitocina aumentar, as sinapses neuronais mudam para aumentar a sensibilidade e a percepção para que a mulher possa reconhecer o estado emocional de seu bebê.
Mas o que acontece com o pai? Será que ele é um mero espectador biologicamente imune a tal acontecimento? Nada disso. O cérebro dos homens também muda, e faz isso de uma forma simplesmente espetacular. Segundo um estudo realizado pelo “Centro de Ciências do Cérebro Gonda da Universidade de Bar-Ilan”, se um homem exerce um papel primário ao cuidar de seu bebê, ele experimenta a mesma mudança neuronal que uma mulher.
Através de várias imagens do cérebro, retiradas em estudos realizados tanto em pais heterossexuais como homossexuais, foi possível ver que a atividade de suas amígdalas era 5 vezes mais intensa do que o normal. Esta estrutura está relacionada com a advertência do perigo e com uma maior sensibilidade ao mundo emocional dos bebês.
Desta forma, e este dado pode surpreender a qualquer um, o nível de oxitocina secretada por um pai que exerce o papel de cuidador primário é igual ao de uma mulher que também cumpre seu papel como mãe. Tudo isso nos revela algo que já sabíamos: um pai pode se relacionar com seus filhos no mesmo nível emocional que a mãe. A paternidade e a maternidade responsável:

Existem pais que não sabem estar presentes. Existem mães tóxicas, pais maravilhosos que criam seus filhos sozinhos, e mães extraordinárias que deixam marcas inapagáveis no coração de seus filhos. Criar um filho é um desafio e tanto, algo para o qual nem todos estão preparados e que muitos outros enfrentam como o desafio mais enriquecedor de suas vidas.

“Homens e mulheres devem se sentir livres para serem fortes. É hora de vermos os gêneros como um conjunto, não como um jogo de polos opostos. Temos que parar de desafiarmos uns aos outros.”(Discurso de Emma Watson na ONU)

Com isso, queremos deixar claro uma coisa: a boa paternidade e a boa maternidade não têm a ver com gêneros, mas com pessoas. Além disso, cada parceiro tem consciência de suas próprias necessidades e irá realizar suas tarefas de criação e atenção com base em suas características. Ou seja, são os próprios membros do casal que estabelecem a partilha e as responsabilidades do lar com base na disponibilidade de cada um.
Chegar a acordos, ser cúmplices um do outro e deixar claro que o cuidado dos filhos é responsabilidade mútua e não exclusividade de um só irá criar uma harmonia favorecedora em que a criança irá crescer com felicidade, pois terá acima de tudo um ótimo exemplo.
Da mesma forma, e além dos grandes esforços que cada família realiza no seio de seu próprio lar, é necessário que a sociedade também seja sensível a esse tipo de linguagem que alimenta os rótulos sexistas e os estereótipos.
As mães que continuam com sua carreira profissional e que lutam para ter uma posição na sociedade não são “mães ruins”, e nem estão deixando de cuidar de seus filhos. Por outro lado, os pais que dão a mamadeira, que buscam remédios para as cólicas de seus bebês, que vão comprar fraldas ou que dão banho nas crianças todas as noites não estão ajudando: estão exercendo sua paternidade.”

Fonte indicada: A Mente é Maravilhosa.
sábado, 11 de setembro de 2021

Receita de Rosca Caseira.

Receita de Rosca Caseira 

Ingredientes:

1 kg de farinha de trigo
2 envelopes de fermento biológico
1 xícara de açúcar
1/2 xícara de óleo
1 ovo
1 xícara de leite morno
1 xícara de água
1 pitada de sal

Modo de preparo:

Coloque no liquidificador: os ovos, o açúcar, o sal, o óleo, a água, o leite morno e o fermento. Bata bem.
Em uma bacia coloque a metade da farinha de trigo e misture os ingredientes batidos. Quando tiver consistente coloque o restante da farinha e então sova a massa.
Enrole as roscas no tamanho desejado e coloque em uma forma untada, deixe crescer até dobrar o volume.
Por último, pincele com gema do ovo e espalhe açúcar por cima e leve para assar por 30 minutos em forno médio.

Dica: Quando eu vou enrolar as roscas gosto de colocar pedacinhos de goiabada pra rechear, fica deliciosa, a foto da receita eu coloquei.

Receita testada e aprovada.

A Casa do Pai e da Mãe.

A casa do Pai e da Mãe.

“A casa do pai e da mãe é a única casa que você pode ir quando quiser sem convite.
A única casa que você pode colocar a chave na porta e entrar diretamente.
A casa que tem olhos amorosos que olham fixamente para a porta até te verem.
A casa que lembra os teus dias sem preocupações e a tua felicidade durante a tua infância.
A casa em que a tua presença e o olhar nos rostos da tua mãe e do teu pai são para ti uma bênção e a tua conversa com eles é uma recompensa.

A casa que se você não for, o coração dos seus donos encolhe.
A casa em que se acenderam duas velas para iluminar o mundo e encher a sua vida de felicidade e alegria.
A casa onde a mesa de jantar é para você e não tem hipocrisia.
A casa que se chegar a hora da comida e você não comer, o coração de seus donos vai quebrar e ficar triste.
A casa que te oferece todas as risadas e felicidade.
Oh meus jovens! Descubram o valor destas casas antes que seja tarde demais. Sortudos são aqueles que têm a casa dos pais para ir.”

Foto pessoal.
Autora do texto: Meuribet Soares
quarta-feira, 1 de setembro de 2021

O mundo das “mulheres insuportáveis” tem nome: exaustão.

“Não há ser humano na face da terra que aguente o ter de organizar a casa, fazer o almoço e jantar, cuidar dos filhos, limpar chão, lavar casas de banho, colocar roupa na máquina, estender, guardar, trabalhar, se virar e se revirar, sem que a saúde mental, física e emocional sejam comprometidas.
Geralmente chegamos ao final do dia com sensação de fracasso, de que deveríamos ter mais braços, ser de aço.
Chegamos ao final do dia em débito.
Especialmente com nós próprias...
Cabelo sempre preso.
Algo público e notório e que as mães sempre se deixarão por último.
Ao invés de se aproveitar dessa vulnerabilidade emocional das mães, observe. Não é a toa que vem tensão, sobrepeso, dores musculares, doença. Auto cuidado em declínio dá nisso.
E a conta chega.

Tornamos insuportáveis, chorosas, estressadas, sem paciência, sobrecarregadas e doentes.
Tem dias que dói na alma sentir que somos impotentes, insuficientes, que não estamos a dar conta de tudo.
Mal sabemos que nos cobramos em demasia, pra lá do sobre-humano. Que na verdade, não é que não demos conta.É que não tem como dar conta.
Muitas de nós seguimos tentando o impossível.
A sensação de ter sempre o que fazer e nunca nada está realmente terminado é algo insuportável. Sufoca-nos. E o que muitos não sabem é que é sobre “impotência”, é sobrecarga.
E o que alguns dizem por aí, é que tudo isto tem transformado mulheres lindas e maravilhosas em pessoas insuportáveis. Cobrando mais ao invés de ajudar e de perceber esse pedido de ajuda mudo e angustiante.
Exautão, pessoal. Esse é o diagnóstico. É a consequência de aceitar fardos. De fazer mais do que se pode, se consegue e se suporta.
Este é o mundo das mulheres insuportáveis. Um mundo sem rede de apoio. De não saber dizer “não”.
Exaustão pode virar depressão, ansiedade, cansaço crônico e doença física. É preciso cuidado com as mulheres “insuportáveis”. Elas podem estar por “um fio”, a implorar por um braço estendido disposto a ajudar.

Observem, ajudem, cooperem e enxerguem-nas.”

(Desconheço a autoria, se alguém souber, avise-nos, por favor, para darmos os devidos créditos ao autor deste texto lindo e tão verdadeiro)

Seus filhos não tem a culpa.

“Suas crianças não têm culpa do dia ruim que você teve.
Suas crianças não têm culpa dos problemas com seu parceiro.
Suas crianças não têm culpa das suas frustrações.
Nem os maus tempos no seu trabalho.
Ou eles simplesmente não têm culpa de você não ter cuidado com responsabilidade.
Seus filhos não têm culpa das feridas da sua infância.
Das suas mágoas, dos seus medos. Do seu coração partido.
Eles chegaram para curar, para te ensinar a amar de uma maneira que você nunca imaginou.
Eles chegaram para dar um significado à sua vida que talvez não tivesse antes. Para te ensinar a ser forte e resiliente.
Para te ensinar a lutar e seguir em frente todos os dias.
É nossa obrigação como mamães / papais, dar-lhes uma infância estável, sana, tranquila, mágica, contida em beijos, abraços e muito amor!
Aprender a ser mamães / papais todos os dias, não é fácil.
Nós devemos lutar contra o nosso cansaço, mágoas, receios, situações não resolvidas.
Neles ficará o amor que colocamos nesta estrada durante a sua infância. É a única coisa, o que mais resta. Eles merecem todo nosso respeito e muito AMOR.”

Fonte da pesquisa: Criação com Apego.

Bolo de Laranja Fácil.

Ingredientes:

1 laranja inteira com casca bem lavada e cortada em pedaços
1 ovo
1 copo de açúcar
2 copos de farinha de trigo
½ copo de óleo
½ copo de leite
1 colher de sopa de fermento em pó
Preparo:

Bata no liquidificador: os ovos, o óleo, o leite e o açúcar, depois acrescente a laranja em pedaços e bata mais uns instantes. Após coloque em uma tigela, acrescente a farinha de trigo e misture bem, e no final coloque o fermento em pó e misture.
Coloque a massa em uma forma untada e asse por 40 minutos em fogo médio ou até ver que está dourado e bem assado.
O copo usado para as medidas é o copo americano.

Receita testada, aprovada e fica delicioso.
Créditos da foto: Fran Ribeiro

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