domingo, 27 de junho de 2021

Inhame: Aumenta a imunidade; melhora problemas respiratórios; evita o envelhecimento precoce da pele; e outros.

O inhame é um tubérculo, alimento pequeno, robusto e do tamanho de uma batata-doce. Sua casca é marrom e cheia de fiapos, parente do cará e da batata-doce, também conhecido por taro, inhame-branco e taioba-de-são-tomé, é um alimento muito nutritivo, popular e amplamente consumido no mundo. Cultivado desde 50.000 a.C., na África e na Ásia, hoje é um alimento básico em muitos países da América do Sul, África, nas ilhas do Pacífico e nas Índias Ocidentais. No Brasil, a região Nordeste é a maior produtora e consumidora.
O consumo do inhame melhora o funcionamento do sistema imunológico, a qualidade do sangue e, por ser altamente nutritivo e medianamente calórico, é uma boa opção para quem quer perder peso.
O inhame é uma excelente fonte de fibras solúveis e seus carboidratos são complexos. Eles apresentam vitamina A e betacaroteno, quantidades significativas de vitamina C e são ricos em vitaminas do complexo B. Com relação aos minerais, possuem potássio, ferro, cálcio, fósforo, magnésio e cobre.
O inhame também contém uma boa quantidade de antioxidantes e vitamina C. Já em relação aos minerais, o inhame possui cobre, potássio, ferro, magnésio, cálcio e fósforo.
Confira mais benefícios do inhame à saúde: 

-Aumenta a imunidade: Uma das principais características do inhame é ter uma ação desintoxicante e depurativa. Assim, auxilia na eliminação das toxinas do sangue por meio da excreção dessas substâncias por meio da pele, rins e do intestino. O tubérculo também possui a propriedade de fortalecer o sistema imunológico por ter boas quantidades de vitamina C e vitaminas do complexo B (como B1, B3, B5, B6 e B9)

-Melhora problemas respiratórios: Uma pesquisa divulgada pelo Journal of Traditional Chinese Medicine mostrou que o inhame melhora a função respiratória e a qualidade de vida de pacientes com a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Esse é um problema de saúde que está ligado ao tabagismo (entre outros fatores) e causa bloqueio da passagem de ar, dificultando a respiração. Estima-se que no Brasil existam cerca de 5 milhões de pessoas com DPOC e a Organiza Mundial de Saúde (OMS), aponta a doença como a terceira principal causa de morte em 2030.

-Faz bem para pele: O consumo do alimento ajuda a pele a ficar mais hidratada e evita o envelhecimento precoce. Isso ocorre devido a presença da vitamina A que ajuda a reter mais líquidos e auxilia na eliminação dos radicais livres do organismo. Uma pesquisa mostrou que produtos dermatológicos com propriedades do inhame contribuem no tratamento de peles irritadas e para evitar o envelhecimento.

- Previne doenças cardíacas: O inhame tem boa quantidade de vitamina B6, necessária ao organismo para quebrar uma substância chamada homocisteína, que danifica as paredes dos vasos sanguíneos. Altos níveis de homocisteína também podem levar a ataques cardíacos. O potássio, presente no alimento, também é um componente que controla a frequência cardíaca e a pressão arterial, combatendo os efeitos do sódio, evitando a hipertensão. Além disso, o inhame possui fitosteróis, que bloqueiam a absorção de colesterol, competindo com ele e retirando-o do organismo. -Ajuda a perder peso: Por ser rico em carboidratos complexos e também pelas fibras, é considerado um excelente alimento para integrar a dieta de quem está pensando em perder peso. O inhame mantém o organismo mais tempo saciado, promovendo ainda o controle dos níveis de glicose no sangue. Com isso, a insulina será produzida em menor quantidade, o que poupa o pâncreas e também evita o mecanismo de estocagem de gorduras abdominal. Existem também trabalhos científicos que relacionam o consumo de inhame com redução da adiposidade (gordura) e aumento da massa magra do corpo.

-Melhora a visão: O inhame possui vitamina C, que é um nutriente que reduz a probabilidade do surgimento da degeneração macular que causa a perda da visão em pessoas mais velhas. Além de prevenir a catarata, hidratar os olhos e melhorar a visão noturna. Estudos realizados em mulheres demonstram que a vitamina B6, presente no inhame, diminui o risco do surgimento da degeneração macular.

-Ajuda na menopausa: o inhame contém uma enzima que fornece uma alternativa natural à reposição hormonal em mulheres que atingiram a menopausa. Sendo assim, contribui para diminuir os sintomas comuns nessa fase. Um estudo publicado no periódico científico Climacteric avaliou os efeitos do alimento nos sintomas da menopausa e mostrou que não há efeitos colaterais do inhame. Chegaram à conclusão de que mais estudos ainda precisam ser realizados para comprovar a eficiência do tubérculo no bem-estar da mulher nesse período.

Como consumir o inhame: O inhame é um alimento saudável, mas por ser fonte de carboidratos, seu consumo deve ser moderado. A recomendação é de uma a duas porções por dia. Ele pode substituir o carboidrato (arroz, batata, macarrão e pão) nas refeições. A forma de consumo varia bastante - preparado cozido, assado, na forma de purês, sopas e até em sucos. Na hora do cozimento, opte pelo alimento com casca e inteiro no vapor ou pressão. Depois de cozido, o inhame se torna ingredientes de receitas de sopas, carnes, bolos e tortas.

Contraindicações:

Alguns especialistas contraindicam o inhame para as gestantes ou lactantes, pois ainda não se sabe ao certo como o inhame interfere nos hormônios femininos. Raramente o inhame provoca efeitos colaterais, mas em casos específicos ocorrem náuseas e dores de estômago por conter uma substância chamada saponina em sua composição. E o organismo não consegue eliminar de maneira natural essas toxinas presentes no alimento. Além disso, há casos de pessoas que já apresentaram alergia ao alimento e sentiram coceiras e formigamentos. Para pacientes com aumento do potássio, como é o caso de quem possui doença renal avançada, é importante procurar orientação médica antes do consumo para evitar complicações.

(Esta matéria é informativa e não substitui o trabalho de um especialista. Consulte sempre seu médico)
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